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Colono e motorista

“A estrada foi minha maior faculdade”, afirma Olair Scota

O caminhoneiro resolveu apostar na profissão a partir de 1975

O desafio de viver na estrada foi encarado pelo ibaramense Olair Vicente Scota, 65 anos, morador de Arroio do Tigre, integrante da Associação dos Caminhoneiros do Centro-Serra. O caminhoneiro resolveu apostar na profissão a partir de 1975 e já percorreu mais de 60% do Brasil, transportando também para outros países como Argentina e Paraguai.

Scota encerrou as viagens há três anos, mas segue no volante realizando o transporte para uma fazenda e de cargas de tabaco até as fumageiras. Durante o tempo que permaneceu na estrada, o caminhoneiro acumulou boas histórias. Mesmo com a saudade da família e os transtornos encontrados pelo caminho, era a paixão pela profissão que incentivava o ibaramense a seguir em frente.

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Segundo Scota, a saudade da família batia forte, mas era amenizada pelas conversas com os companheiros de profissão que encontrava durante o caminho. Ele ressalta que a estrada foi sua maior faculdade, quando aprendeu a tratar as pessoas, como encarar os desafios da vida e também a ler e escrever.

O caminhoneiro destacou que ama a profissão e nunca vai falar mal da escolha profissional, ele disse não se arrepender, principalmente porque conheceu o mundo na boleia do caminhão. Scota enfatizou que existe uma parceria forte entre colonos e motoristas, já que um depende do outro para seguir em frente. “Se o agricultor não planta, nós não transportamos”, finaliza.

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