Em poucos dias vamos virar a página do calendário e começar a encher a agenda de compromissos para o novo ano. Projetos, sejam eles pessoais ou profissionais, chegam acompanhados de sonhos e expectativas de que o próximo período seja melhor para todos. Até aí, nenhuma novidade, pois são movimentos típicos de dezembro. Enquanto vamos pensando no que desejamos, por vezes esquecemos que existe um caminho a ser trilhado para atingir determinado objetivo.
Para alguns, este caminho pode ser ou parecer mais fácil – é aquela velha história da grama do vizinho ser mais verde – enquanto para muitos as coisas nem sempre acontecem no ritmo ou tempo esperado. Alguns vão dizer que com comprometimento, dedicação e disciplina tudo acontece. Outros irão argumentar que foi o destino, ou foram as influências e relações sociais que favoreceram as conquistas alheias. Pelas redes, seguidamente aparecem postagens nas quais alguém publica uma foto do seu desafio cotidiano, acompanhada de uma frase na qual diz que “está buscando a tal sorte”, uma forma de demonstrar que nem tudo são flores.
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E realmente não é fácil e não existe fórmula mágica, embora quase todos os dias apareça alguém dizendo que tem a solução para isso ou aquilo. Convivemos com um bombardeio de especialistas que apresentam discursos com a defesa de fórmulas revolucionárias para atingir o sucesso, algo que não pode ser mensurado apenas por likes, fotos produzidas ou viagens. É preciso ficar atento para não cair em ilusões e alimentar frustrações diante deste mundo cor-de-rosa.
Independentemente do que aparece no vídeo rápido do Instagram ou na mensagem compartilhada pelo WhatsApp, é importante aproveitar esta época e avaliar tudo o que aconteceu até aqui, refletir e, com calma, definir a forma mais adequada para seguir em frente. Falo em adequado, pois nem sempre o que dá certo para mim será o ideal para você, e vice-versa.
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Nesse contexto, existe algo que deve ser maior e com capacidade de promover verdadeiras transformações, e que parece estar sendo pouco valorizado: a educação. Recentemente, foram divulgados números que mostram a queda vertiginosa de 137 posições de Santa Cruz do Sul no ranking que mede o rendimento dos estudantes, o Índice Municipal de Educação do Rio Grande do Sul (Imers). É algo preocupante, que não pode ser atribuído apenas aos responsáveis pelo trabalho em sala de aula ou aos gestores públicos. Trata-se de uma questão que precisa ser observada com grande atenção pelas famílias e por toda a sociedade. Afinal, por mais que os tempos mudem, a educação, seja no nível que for, ainda permanece como o melhor caminho para evoluir e, quem sabe, atingir o tão sonhado sucesso. Se essa for a prioridade verdadeira na lista de desejos e planos para 2025, é possível que as coisas se tornem melhores para todos.
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