Após seis meses com saldos negativos na geração de novas oportunidades de empregos formais, Santa Cruz do Sul conquistou o melhor outubro desde que foi instituído o novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Conforme os dados divulgados nesta semana, foram abertas 666 vagas com carteira assinada. Os setores de destaque foram a agropecuária (290) e o comércio (202).
A área da produção de sementes e mudas certificadas é a reponsável pelo bom desempenho no setor primário. Já no varejo, mostrou-se o início das contratações para o período de fim de ano, quando ocorre a maior movimentação. Com isso, Santa Cruz chegou ao acumulado do ano de 2.041 novas oportunidades, ficando na nona colocação na soma dos dez primeiros meses de 2024. Em relação a outubro, o município se posicionou atrás de Porto Alegre, Caxias do Sul e Canoas, que são grandes centros urbanos.
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Dos 16 municípios acompanhados pela Gazeta do Sul, sete tiveram saldo negativo, tendo fechado mais vagas do que aberto. Vale Verde ficou estável e outros oito conseguiram ampliar o número de profissionais contratados por meio formal.
Rio Grande do Sul é o segundo
O Rio Grande do Sul foi o segundo estado que mais gerou postos de trabalho em outubro no País, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego e compilados pela Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS).
Em outubro, o Estado contabilizou 141.716 admissões e 127.601 desligamentos, totalizando saldo de 14.115 postos de trabalho. São Paulo (47.255 postos) e Rio de Janeiro (10.731) ocupam a primeira e a terceira posição no ranking, respectivamente.
Entre os gaúchos, os maiores saldos ocorreram no setor de serviços (5.280 postos) e no comércio (4.741), seguidos pela agropecuária (1.766), construção (1.312) e indústria (1.017). No décimo mês do ano também foi contabilizado o maior estoque – quantidade total de vínculos celetistas ativos – da série histórica iniciada em janeiro de 2020: 2.850.476. De janeiro a outubro, foram contabilizadas 1.314.692 admissões e 1.234.767 desligamentos, o que representou um saldo de 79.925 postos no Estado. Em comparação com o mesmo período de 2023, o aumento nessa diferença é de 23,3%.
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No acumulado do ano, o setor de serviços registrou o maior saldo (39.793 postos), seguido pela indústria (20.539), construção (10.418), comércio (8.001) e agropecuária (1.175). Essa situação faz com que empresas passem a ter dificuldade na hora da contratação. E algo importante deve ser apontado: nos próximos meses, as indústrias fumageiras passam a contratar para o período da safra, para a transformação do tabaco.
No Brasil, os números continuam positivos, com a geração de 132.714 oportunidades de emprego formal. O comércio éo responsável pelo maior crescimento proporcional: 0,42%. A agropecuária apontou uma redução de 0,31% nas vagas ocupadas em todo o País.
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