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Corsan confirma que há desequilíbrio ecológico no manancial de captação da água

Foto: Rafaelly Machado

As condições do Lago Prefeito Telmo Kirst, mais conhecido como Lago Dourado, preocupam os moradores de Santa Cruz do Sul. Há quase um mês, cheiro e gosto ruins são percebidos na água, que é captada no local e distribuída em todas as casas e estabelecimentos. Desde então, a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) tenta solucionar o problema, mas sem grandes resultados.

A Corsan vem reiterando que a situação ocorre pela proliferação de algas, fenômeno comum nesta época do ano, devido ao aumento da luminosidade e das temperaturas, e excesso de nutrientes no ambiente aquático. Na noite desta quinta-feira, 28, a companhia confirmou, por meio de nota, que há desequilíbrio ecológico no manancial de captação da água. Mas, reforçou que “a água distribuída para a população é potável e segura para o consumo”.

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Confira o novo posicionamento completo

Em relação ao gosto e cheiro da água oriunda do Lago Dourado e distribuída em Santa Cruz do Sul, a Corsan confirma que há, claramente, um desequilíbrio ecológico no manancial de captação. As alterações são provocadas pela proliferação de algas de forma acelerada e acima do normal. Apesar disso, a água distribuída para a população é potável e segura para o consumo.
A empresa está igualmente sendo prejudicada por esta situação. Enquanto auxilia o município, testando soluções como o uso de ultrassom e o novo componente, o Phoslock, a Companhia aguarda medidas urgentes por parte dos órgãos competentes para que a normalização ocorra no menor prazo possível.
Entre as medidas já tomadas pela Corsan estão o monitoramento diário da água captada no local para realizar os ajustes necessários no processo de tratamento e a aplicação de carvão ativado na água bruta no Lago Dourado e na Estação de Tratamento da Água (ETA).
A Corsan esclarece que a água captada em rios, arroios ou barragens, para abastecer a população, passa por rigoroso tratamento antes de ser distribuída para consumo. Somente depois de todos os procedimentos de purificação e controle de qualidade, com mais de 500 testes diários de amostras feitas nos laboratórios da Companhia, é que a água sai das estações de tratamento e daí para os reservatórios, onde é armazenada para ser enviada os clientes.
As amostras passam também pelo Laboratório Central de Águas, localizado em Porto Alegre e que atende os 317 municípios do Rio Grande do Sul abastecidos pela Corsan. São monitorados cerca de 100 parâmetros exigidos pelas portarias de Potabilidade do Ministério da Saúde e de Agrotóxicos da Secretaria Estadual de Saúde. Desta forma, a água chega às torneiras sem risco da permanência de algum elemento que possa ocasionar doenças.
A Companhia possui competência técnica reconhecida pela certificação ISO 17.025, do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Isso representa a garantia da qualidade da água oferecida.

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