Para todos os que, além de uma boa refeição, apreciam uma boa leitura inspirada em culinária e gastronomia, Paris-Brest, do paulista Alexandre Staut, 51 anos, já é um clássico contemporâneo. E, nesse caso, a referência direta não é nem necessariamente a sobremesa (cá entre nós, deliciosa!) com esse nome, embora nada impede que ela possa também vir à mente.
O gancho para a obra é em especial a conexão entre a capital francesa e a cidadezinha situada nos confins da nação, na qual o autor passou uma temporada incrível de aprendizado em um restaurante.
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Aventuras e aprendizados é o que não faltam a esse escritor nascido em Espírito Santo do Pinhal. Foram muitas as peripécias, dentro e fora do Brasil. E algumas das protagonizadas em âmbito interno agora compartilha em nova e imperdível obra: O caldeirão da Velha Chica e outras histórias brasileiras, que chega sob o selo da editora Folhas de Relva, em 284 páginas, a R$ 65,90.
Numa combinação de ficção e pesquisa (a exemplo de uma refeição caprichosamente elaborada a partir de diferentes ingredientes e influências), Staut mapeia a alimentação popular brasileira de diferentes origens e grupos sociais.
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É o resultado de cerca de 15 anos de pesquisas e andanças como jornalista que também se dedicava a fazer crítica de gastronomia em diversos veículos. Por isso, seu novo livro é a um tempo uma aula de história, um mergulho em culturas que ajudaram a formar o Brasil e um convite a se render a pratos saborosos e nutritivos. Para suspirar.
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