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População urbana aumenta 8,3% e rural reduz 13,2% no Vale do Rio Pardo; veja dados por município

Foto: Alencar da Rosa/Banco de Imagens

Geral Vista Aerea Santa Cruz do Sul - Cidade Santa Cruz - IPTU Santa Cruz do Sul

O Censo Demográfico 2022 revelou que do total de 456.183 habitantes nos 28 municípios do Vale do Rio Pardo, 304.591 (66,77%) residiam em áreas urbanas, enquanto 151.592 (33,23%) estavam no meio rural. Em relação a 2010, quando o grau de urbanização foi de 61,69%, houve aumento de 23.432 pessoas morando em áreas urbanas, representando crescimento de 8,33%, e queda de 23.012 (-13,18%) vivendo em áreas rurais.

Os dados são do Censo Demográfico 2022: Malha de Setores Censitários definitivos, divulgados na última semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio de arquivos vetoriais digitalizados dos setores censitários que representam o território brasileiro. Entre 2010 e 2022, a população do Vale do Rio Pardo aumentou de 455.763 para 456.183 habitantes (0,09%).

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Os municípios que apresentaram maior crescimento da população urbana foram Herveiras (46,87%), Mato Leitão (27,88%), Lagoa Bonita do Sul (20,57%), Vera Cruz (19,08%) e Barros Cassal (16,59%). Em nove cidades houve queda no número de habitantes urbanos em relação a 2010: Salto do Jacuí (-13,91%), General Câmara (-9,96%), Cerro Branco (-7,06%), Sinimbu (-6,75%), Tunas (-5,23%), Rio Pardo (-5,15%), Gramado Xavier (-3,78%), Passa Sete (-0,54%) e Boqueirão do Leão (-0,06%).

A população rural não teve queda entre 2010 e 2022 em apenas três municípios da região: Mato Leitão (aumento de 24,15%), Vera Cruz (+1,73%) e Santa Cruz do Sul (+0,65%). As maiores reduções foram apontadas em Barros Cassal (-31,87%), Estrela Velha (-29,45%), Passa Sete (-25,39%), Ibarama (-24,08%), Lagoão (-23,79%), Boqueirão do Leão (-23,74%), Segredo (-23,23%), Herveiras (-22,14%), Lagoa Bonita do Sul (-21,51%) e Tunas (-21,26%).

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Os municípios com maiores proporções de residentes na área rural são Passa Sete (86,14%), Vale do Sol (85,93%), Gramado Xavier (84,59%), Sinimbu (84,38%) e Lagoa Bonita do Sul (79,43%). Por outro lado, com menores percentuais de habitantes nesta área aparecem Santa Cruz (9,96%), Salto do Jacuí (13,86%), Pantano Grande (13,87%), Sobradinho (17,44%) e Encruzilhada do Sul (26,01%). Cinco cidades da região têm menos de mil habitantes no perímetro urbano: Lagoa Bonita do Sul (463), Gramado Xavier (509), Passa Sete (552), Herveiras (564) e Vale Verde (969).

População por situação do domicílio

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No País, 87% estão nas áreas urbanas

Em todo o território brasileiro, segundo o Censo Demográfico 2022, do total de 203,1 milhões de pessoas, 177,5 milhões (87,4%) residiam em áreas urbanas, enquanto 25,6 milhões (12,6%) estavam em áreas rurais. Em relação a 2010, quando o grau de urbanização foi de 84,4%, houve aumento de 16,6 milhões de pessoas morando em áreas urbanas e queda de 4,3 milhões vivendo em áreas rurais.

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Segundo o analista da divulgação do IBGE, Felipe Leitão, entre 2010 e 2022, a tendência de diminuição do ritmo de crescimento da população brasileira se manteve e passou a haver aumento no ritmo de 0,52% ao ano. “Nas áreas urbanas, a população passou a crescer no ritmo de 0,82% ao ano, enquanto nas áreas rurais, retomou o ritmo de perda de mais de 1%, chegando a -1,28% em 2022”, destaca.

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Os maiores percentuais de população urbana foram observados nas regiões Sudeste (94,44%) e Centro-Oeste (91,35%), seguidas das regiões Sul (88,24%), Norte (78,47%) e Nordeste (77,64%). A Região Norte apresentou a maior variação na taxa de urbanização entre 2010 e 2022 (4,96 pontos percentuais), passando de 73,53% para 78,47%.

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Já a maior variação em contingente de população urbana entre 2010 e 2022 foi na Região Centro-Oeste (19,21%), seguida da Norte (16,78%), Sul (13,61%), Nordeste (9,34%) e Sudeste (7,28%). A população rural, por sua vez, pela primeira vez, apresentou decréscimo em todas as regiões do Brasil. A Região Norte, que havia registrado crescimento de 8,07% entre 2000 e 2010, passou a apresentar perda de 11,12%. O mesmo ocorreu na Região Centro-Oeste, que apresentou acréscimo de 2,03% da população rural entre 2000 e 2010 e, no período entre 2010 e 2022, perda de 10,55%.

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As demais regiões, que já vinham em trajetória de perda de população rural entre 2000 e 2010, mantiveram essa tendência: Região Sudeste, com 16,93%, Nordeste, com 14,37%, e Sul, com 14,92%. Cabe destacar que, da perda total de 4.257.656 pessoas nas áreas rurais, 2.049.144 (48,13%) correspondiam à Região Nordeste.

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