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DE SANTA CRUZ A GIRUÁ

Relatos de testemunhas e serviço de inteligência; comandante detalha prisão de suspeito de homicídio

O comandante do 23º Batalhão de Polícia Militar (23º BPM), major Cristiano Cuozzo Marconatto, detalhou ao Portal Gaz neste domingo, 17, os detalhes da operação montada para prender o suspeito do homicídio de Cristiane Dias Ribeiro, ocorrido na manhã desse sábado, 16, no Bairro Dona Carlota, em Santa Cruz do Sul. Segundo ele, a ação foi resultado de uma integração entre a inteligência do 23º BPM e as agências de inteligência do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRV), com apoio de sistemas de monitoramento e cercamento eletrônico.

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Cristiane foi morta a tiros

Desde o momento do crime, quando Cristiane foi morta com cinco disparos de arma de fogo, as equipes de inteligência iniciaram o trabalho de apuração. Segundo Marconatto, informações preliminares coletadas no local, incluindo denúncias anônimas e relatos de populares, apontaram o suspeito como autor do crime. “Nossos agentes buscaram informações sobre possíveis locais para onde ele poderia ter ido, analisaram registros policiais anteriores e identificaram veículos e pessoas com quem ele tinha vínculo,” explicou o major.

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Ainda de acordo com Marconatto, a troca de informações foi essencial para localizar o suspeito, que utilizava um Ford Fusion, com placas de Santa Cruz. “Conseguimos identificar que ele estava saindo de Santa Cruz do Sul e monitoramos o veículo através de sistemas de inteligência e apoio do BPRV. Foi um trabalho minucioso de acompanhamento para garantir que a abordagem ocorresse em um momento estratégico,” detalhou.

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O homem foi interceptado em Giruá, a cerca de 400 quilômetros de Santa Cruz, na noite desse sábado. Durante a prisão, uma arma de fogo foi apreendida e será periciada para verificar se foi utilizada no homicídio. “A abordagem foi feita de forma a garantir a coleta de provas e reforçar a materialidade do crime,” destacou o comandante.

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O suspeito foi levado até a delegacia, de onde teria sido liberado após registro. A motivação do crime, apurada de forma preliminar, seria uma desavença entre sua família e a da vítima. “Essa ação reflete o compromisso do 23º BPM e da Brigada Militar em combater crimes violentos e oferecer respostas rápidas e efetivas à comunidade,” concluiu o major Marconatto.

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