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Palestino escala parede de hospital para observar mãe internada com Covid-19

Foto: Reprodução/Facebook

Jihad Al-Suwaiti, de 30 anos, subiu as paredes nos cinco dias de internação da mãe

A história de um jovem palestino que escalou a parede de um hospital para poder ver sua mãe internada com Covid-19 em um hospital na Cisjordânia tem sido amplamente compartilhada nas redes sociais, comovendo internautas por todo o mundo.

As imagens foram publicadas no Facebook pelo site em francês ligado à emissora Al-Jazeera, o AJ+, que explicou que o rapaz, Jihad Al-Suwaiti, de 30 anos, subia as paredes do Hospital Estadual de Hebron para observar a mãe, Rasmi Suwaiti, de 73 anos. A mulher, que já tratava uma leucemia antes de ser diagnosticada com Covid-19, morreu no dia 16 de julho.

Pour accompagner sa mère atteinte du COVID-19, Jihad Al-Suwaiti grimpait le mur de l’hôpital de Hébron en Cisjordanie…

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Posted by AJ+ français on Sunday, July 19, 2020

A história também foi publicada no Twitter pelo CEO da organização Patriotic Vision e ativista dos direitos humanos Mohamad Safa, ganhando ainda mais visibilidade e compartilhada mais de 200 mil vezes.

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Segundo o AJ+, Al-Suwaiti conseguiu entrar no quarto da unidade de tratamento intensivo uma vez para dizer adeus à mãe antes de ela morrer.

Segundo relatos locais, mãe e filho são da cidade de Beit Awwa, na Cisjordânia. Uma reportagem do site britânico The Mirror, citando fontes do hospital, afirma que o rapaz escalava a parede pelos canos para sentar na janela do segundo andar e observar a mãe.

A fonte do hospital relatou que ele passava a maior parte do seu dia do lado de fora da janela e somente descia depois de ter certeza que a mãe já havia adormecido.

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De acordo com o Mirror, o hospital instruiu ao rapaz a não escalar o prédio por razões de segurança, mas ele se recusou a seguir o conselho e continuou a fazer isso todos os cinco dias em que a mãe ficou internada. “Ele era muito próximo da nossa mãe, especialmente depois que nosso pai morreu, há 15 anos”, disse um irmão de Jihad, segundo relatos da imprensa local.

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