As equipes da concessionária Rota de Santa Maria já trabalham nas obras de duplicação da RSC-287, em Santa Cruz do Sul. Nessa quinta-feira, 7, os motoristas puderam perceber cones, placas de sinalização e operários nos quilômetros 103 e 104 da rodovia, entre o trevo de acesso à Avenida Melvin Jones e o trevo de acesso à Avenida Independência/RSC-471. As ações estão concentradas no lado direito de quem segue em direção a Vera Cruz e são escavações e supressão de vegetação.
Na quarta-feira, 6, durante a cerimônia de assinatura do termo de início das obras, o diretor-geral da empresa, Leandro Conterato, afirmou que as interrupções serão evitadas ao máximo por meio de desvios. Ainda assim, o sistema de pare e siga e até o bloqueio total do trânsito poderão ocorrer em alguns momentos por questões de segurança. Nessa quinta-feira, cones foram posicionados sobre a via e trabalhadores estavam destacados para operar o pare e siga, mas isso foi necessário em poucos momentos. Na maior parte do dia, o fluxo seguiu normalmente.
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Conforme o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite, as duas primeiras frentes de trabalho serão nas áreas urbanas de Tabaí e Santa Cruz do Sul. A escolha se deu por se tratar de locais com movimentação intensa e por já estarem com os projetos executivos aprovados e as licenças ambientais obtidas. Serão duplicados 2 quilômetros em Tabaí (entre o 28 e o 30) e 4 quilômetros em Santa Cruz – do 101 ao 105, entre o viaduto Fritz e Frida e o trevo do Gaúcho Diesel, no entroncamento com a BR-471.
A previsão de conclusão dessas duas frentes é agosto de 2025. Até lá, os motoristas que se deslocam pela RSC-287 precisarão ter atenção redobrada nesses trechos. Conterato enfatizou ainda que em casos de bloqueio total, como deverá acontecer para a detonação de rochas e outros procedimentos, o poder público e os usuários serão avisados com antecedência para que possam se programar.
Segundo o contrato de concessão que está em vigor até 2051, a Rota de Santa Maria deverá duplicar todos os 204,5 quilômetros da rodovia que começa em Tabaí e termina em Santa Maria. O investimento total deve ultrapassar os R$ 3,6 bilhões e será feito em diversas etapas. O cronograma atual estabelece que 63%, ou 128 quilômetros, deverão estar duplicados até o nono ano de concessão (2029), contemplando todo o trecho de Tabaí até Candelária, considerado o mais movimentado.
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