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Diretor da Rota de Santa Maria fala sobre como ficará o trânsito durante obras de duplicação da RSC-287

Foto: Guilherme Bica

O governador Eduardo Leite esteve em Santa Cruz do Sul na tarde dessa quarta-feira, 6, para assinar o termo de início das obras de duplicação da RSC-287. Após superar vários entraves burocráticos e alterar o projeto várias vezes, a concessionária Rota de Santa Maria obteve todas as aprovações de que necessitava e poderá iniciar a melhoria prevista no contrato. Os trabalhos serão concentrados em duas frentes, um quilômetro em Tabaí e cerca de quatro quilômetros na área urbana de Santa Cruz.

Estiveram na cerimônia, realizada em um palco montado junto ao viaduto Fritz e Frida, o deputado federal Heitor Schuch (PSB), os deputados estaduais Kelly Moraes (PL) e Edivilson Brum (MDB), prefeitos, vereadores e líderes de municípios por onde passa a 287. Também se fizeram presentes o diretor do Grupo Sacyr no Brasil, Aquilino Espejo Martínez, e o diretor-geral da Rota de Santa Maria, Leandro Conterato. Além da assinatura do termo, houve o descerramento da placa que será instalada no local onde as obras começaram.

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A concessão de 30 anos iniciou-se em 2021 e se estenderá até 2051. Nesse período, a empresa deverá duplicar os 204,5 quilômetros da rodovia, entre Tabaí e Santa Maria. O investimento previsto é de R$ 3,6 bilhões e vai beneficiar mais de dez municípios.

Em Santa Cruz do Sul, a duplicação será feita inicialmente entre os quilômetros 101 e 105, do viaduto do Fritz e Frida até o trevo do Gaúcho Diesel, no entroncamento com a BR-471. A expectativa para a conclusão é agosto do próximo ano.

As obras já começaram na rodovia

O contrato estabelece ainda que 63% da extensão total, ou 128 quilômetros, deverão estar duplicados até o nono ano da concessão, 2029. O trecho contemplado será o de Tabaí até Candelária, o mais movimentado.

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Cerimônia reuniu o governador, deputados, prefeitos, vereadores e lideranças dos municípios da região por onde passa a RSC-287

A partir de 2025, outros trechos terão frentes de trabalho para acelerar a duplicação. São eles: Candelária a Novo Cabrais (km 137 ao 141), Paraíso do Sul (km 156 ao 157) e Santa Maria (km 231 ao 232). No sexto ano (2026), serão entre Tabaí e Santa Cruz do Sul; no oitavo ano (2028), entre Santa Cruz do Sul e Candelária; e no nono ano (2029), entre Candelária e Novo Cabrais.

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Além das pistas adicionais, diversas outras obras foram previstas para a concessão e serão entregues ao longo do tempo. São elas: restauração de toda a extensão; manutenção após as restaurações; implantação de 12 quilômetros de vias marginais; instalação de 20 passarelas; implantação de 28 rotatórias; implantação de dez retornos em nível; adequação de nove interseções já existentes; implantação de quatro interseções em dois níveis; e implantação de 7 quilômetros de terceiras faixas.

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Chamou a atenção

Junto com todos os que aguardavam a chegada do governador, estava um grupo de aprovados nos concursos para a Polícia Penal e Fundação de Atendimento Socioeducativo (Fase). Portando cartazes, eles pretendiam realizar um protesto pelas nomeações, mas não foi necessário.

Assim que chegou, antes mesmo de subir no palco, Eduardo Leite conversou com os manifestantes. Ele garantiu que o Estado está fazendo todo o esforço necessário para chamar os candidatos aprovados nos últimos concursos.

Entenda

Trecho de pouco mais de 4 quilômetros vai do viaduto Fritz e Frida até o trevo do Gaúcho Diesel, no entroncamento com a BR-471

Empresa buscará minimizar as interrupções

Após o encerramento da cerimônia, Eduardo Leite e Leandro Conterato concederam uma entrevista coletiva. O diretor-geral da Rota de Santa Maria explicou que, durante as obras, a empresa buscará minimizar ao máximo as interrupções no trânsito da RSC-287. Isso será feito, na maioria das vezes, por meio de desvios.

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Ainda assim, eventualmente, será necessário adotar o sistema de pare e siga e até bloquear completamente o trânsito para detonação de rochas e outros procedimentos que exigem essa medida. “A cada etapa, serão feitos novos desvios para alterar o tráfego para um lado ou outro e tentar não fazer interrupções.”

Segundo o gestor, todas as mudanças serão avisadas ao poder público e à comunidade com antecedência, para evitar transtornos. “Haverá toda a sinalização e sistemas de redução de velocidade. Contamos também com a atenção dos usuários, porque se trata de uma zona de obras e elas sempre demandam cuidado.”

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Conterato explicou ainda que Santa Cruz e Tabaí foram escolhidas para iniciar a duplicação por diversos fatores, como a existência de projetos executivos concluídos, a obtenção das licenças ambientais e o maior volume de tráfego. Acrescentou que a Rota de Santa Maria pretende adiantar em pelo menos dois anos o pacote de obras previsto para ser entregue até 2030. Outro ponto é que todas as novas estruturas serão construídas de maneira reforçada, buscando evitar que sejam danificadas por eventos climáticos.

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“É só o início de um grande processo que vai qualificar e dar mais segurança e conforto para quem trafega pela RSC-287”, disse Leite em seu discurso. O governador exaltou a importância da 287 enquanto ligação entre o Centro do Estado e a Região Metropolitana e garantiu que outras rodovias, como a RSC-471 e a RSC-153 não foram esquecidas. “Fico feliz em governar o Rio Grande do Sul e ter a oportunidade de realizar os sonhos que ficaram guardados tanto tempo, em função da incapacidade do Estado de se organizar.”

Afirmou que não será capaz de resolver todos os problemas, mas a cada novo sonho realizado, abre-se espaço para outros. “O nosso Rio Grande por muito tempo ficou sem poder sonhar, já que não estava nem conseguindo dormir, porque o tempo todo havia credores na porta para cobrar os atrasados.”

Parabenizou ainda a Rota de Santa Maria pela agilidade no trabalho de reconstrução da 287 após as enchentes. “Em menos de 30 dias, estava liberada em quase toda a extensão. O Estado, com os seus meios, certamente não teria conseguido fazer nesse prazo.”

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