Mais uma edição do Empreendedorismo 360º – Inovar para transformar foi realizada na noite de ontem, no auditório central da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). Promovido em parceria entre a Unisc, o Sicredi Vale do Rio Pardo e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o evento debateu e apresentou cases de sucesso na retomada dos negócios após as enchentes que atingiram o Estado, em abril e maio deste ano.
Após as falas dos representantes das três instituições organizadoras, duas palestras encerraram a noite. A primeira delas foi conduzida por Francciesco Disconzi, conhecido como Gringo. Restaurador de móveis, ele perdeu a oficina em Sinimbu e encontrou em Porto Alegre uma solução criativa para recomeçar.
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Depois, subiu ao palco Nilza Dias. Proprietária de uma lanchonete em General Câmara, ela também foi afetada e contou como conseguiu contornar uma situação sem precedentes e dar a volta por cima, após pensar em desistir por várias vezes.
Conforme o gestor de Atendimento do Sebrae nos vales do Taquari e Rio Pardo, Clóvis Glesse, o evento já discutia inovação e boas práticas nos anos anteriores. Agora, diante de tudo o que ocorreu no Rio Grande do Sul, o tema não poderia ser outro. Destacou ainda a forte atuação do Sebrae para auxiliar os micro e pequenos empreendedores a reerguerem seus negócios.
O presidente do Sicredi Vale do Rio Pardo, Heitor Petry, chamou a atenção para a atuação conjunta das entidades na busca de soluções. Ressaltou ainda a importância de não deixar o assunto cair no esquecimento, haja vista que há muito a ser feito.
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“O propósito é mostrar que nós não estamos passivos nem acomodados. A região está mobilizada e não somente discutindo, mas também agindo.” Segundo ele, passos importantes já foram dados, mas há muito trabalho pela frente.
Francciesco Disconzi, o Gringo, morador de Sinimbu, ficou sem o seu local de trabalho em razão da enchente. Em Porto Alegre, ele e outros empreendedores atingidos na Região Metropolitana fizeram parceria e locaram um pavilhão para montar uma espécie de oficina cooperativa. Nela, diferentes profissionais podem oferecer seus serviços de maneira colaborativa. “A oficina está indo muito bem, em pouco tempo conseguimos fazer o que eu acho que aqui em Sinimbu não faria em muitos anos”, avalia.
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