A condenação da ex-vereadora Solange Finger e do marido Oscar Olinto Machado da Rocha segue tendo desdobramentos. Na tarde desta quinta-feira, 31, o promotor do caso, Érico Barin, concedeu entrevista para a Rádio Gazeta 107,9, em resposta às declarações feitas mais cedo, durante o programa Estúdio Interativo, da mesma emissora, pelo advogado de defesa de Solange, Rodrigo Vieira.
O defensor criticou duramente a ação do promotor e alegou faltar provas concretas, além de apontar irregularidades na atuação. Em contrapartida, Érico Barin diz que a fala do advogado é uma acusação contra o Ministério Público, que junta as provas, e contra o Poder Judiciário, que tem o poder de acatar ou não as documentações.
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O promotor acredita que as falas de Rodrigo versam sobre a própria capacidade dele de defesa. “Ao dizer que foram condenados sem provas, está assumindo uma defesa incapacitada. Ele não foi capaz de absolver seu cliente nesse cenário [sem provas, segundo o relato dele]”, diz Érico Barin.
Além disso, explicou que a entrevista de Vieira causa prejuízos para os próprios clientes. “Eles estão novamente com os nomes expostos por ações do doutor Rodrigo; com essas declarações, acaba repercutindo mais uma vez os clientes”, continuou.
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Na entrevista pela manhã, o advogado de defesa também alegou que Barin não teria atribuição para ações criminais. Por outro lado, o responsável pelo caso disse que atua em uma das promotorias especializadas por improbidade administrativa, que assume tanto em ações de corrupção quanto via criminal destes casos.
O promotor também disse que não tem interesses políticos no caso, afirmação que ouviu Rodrigo mencionar em algumas entrevistas. “É um desborde de absurdos que não tem fim. Está próximo da prática criminosa, analisarei isso”, Barin.
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Ouça a entrevista de Érico Barin na íntegra:
MP e defesa vão recorrer
Durante a entrevista pela manhã, Rodrigo Vieira informou à Gazeta que vai recorrer da decisão. À tarde, o promotor disse que o Ministério Público também vai ao Tribunal de Justiça em busca da manutenção da condenação e maiores penas.
*Colaborou a jornalista Aline Silva
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