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JUDICIÁRIO

Justiça condena ex-vereadora e seu marido por rachadinha

Foto: Pedro Garcia

Foto: Pedro Garcia/Banco de Imagens

A juíza Márcia Inês Doebber Wrasse sentenciou a ex-vereadora Solange Finger e o seu marido Oscar Olinto Machado da Rocha a seis anos e oito meses de prisão, em regime inicial semiaberto, 67 dias-multa e à obrigatoriedade de ressarcimento financeiro de três ex-assessoras parlamentares, somando R$ 180,5 mil a serem corrigidos. Eles são réus em um processo de concussão, movido pelo Ministério Público, que teria sido praticada entre 2014 e 2019.

De acordo com a sentença, a ação do casal teria causado prejuízo às ex-assessoras Júlia Fernanda Rambo, Simone Carvalho Peiter e Franciane de Azeredo, de R$ 114.162,42, R$ 61.400,00 e R$ 5.000,00, respectivamente. As investigações realizadas pela 2ª Promotoria Especializada do MP mostraram que Rocha é quem operacionalizava a cobrança, que eram atribuídas ao titular da vaga ocupada por Solange, como suplente, Elo Schneiders. Ele, no entanto, desconheceria a situação.

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As ex-assessoras apresentaram prints de conversas e áudios encaminhados pelo WhastApp, que mostram o mecanismo, além de fotos de caixas de medicamentos com dinheiro dentro, que seria a forma adotada para o repasse, após a prisão do ex-vereador Paulo Lersch por prática semelhante.

Simone ficava com R$ 2 mil do seu salário e passava o restante; Júlia ficava com R$ 1 mil; e Franciane fez repasses de R$ 1 mil. A última diz ter atendido a ex-vereadora como uma secretária especial na casa da parlamentar, sem ter ido até a Câmara.

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A defesa argumentou não ser atribuição da 2ª Promotoria Especializada a investigação deste tipo de delito, o que foi entendido pela Justiça como algo que não prospera. Rocha disse que Júlia e Simone tinham aspirações políticas e teriam plantado os fatos para incriminar Solange.

Os extratos bancários, no entanto, embasaram a versão das vítimas, como Júlia, que teve o salário aumentado após a prisão de Paulo Lersch, tendo que retirar em mais vezes. Diante dos fatos, a juíza disse ficar comprovada a exigência de parte dos salários, o que justificou a condenação. Ambos poderão recorrer em liberdade.

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