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Conselho Municipal de Gestão Socioambiental avalia as ações dos primeiros seis meses

Foto: Clarissa Gomes

Em reunião realizada nessa quarta-feira, 9, no Salão Nobre do Palacinho, o Conselho Municipal de Gestão Socioambiental (CMGS), formado por agentes públicos, universidades, associações de moradores, entidades locais e representantes da sociedade civil, apresentou um diagnóstico das atividades realizadas nos primeiros seis meses de atuação do órgão, que passou a vigorar em abril deste ano. O CGMS tem como atribuições examinar e propor ações relacionadas ao Cinturão Verde e outros assuntos relacionados com o meio ambiente e o futuro do município.

Na ocasião também foram empossados dois novos conselheiros, representantes de proprietários de terras da região do Cinturão Verde, cuja dimensão, em cerca de 80%, é composta por área privada. O encontro foi coordenado pelo geólogo, ambientalista e ex-prefeito, José Alberto Wenzel. “Agradeço a todos que se empenharam até aqui. O que vamos apresentar sintetiza o que já conseguimos fazer. É uma causa que é de todos nós e é para as futuras gerações”, disse Wenzel.

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Na sequência, a secretária de Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade, Simone Schneider, elencou as ações realizadas desde a criação do Conselho, a partir do tema: Cinturão Verde e o comportamento socioambiental, da conscientização à ação. Inicialmente, ela destacou a evolução no engajamento de várias instituições nos debates, como associações de moradores, proprietários de terras, técnicos da área ambiental, Câmara de Vereadores e o setor imobiliário do município.

Schneider elencou ainda os avanços com relação à preservação ambiental, a partir da criação do conselho. Além de descontos de IPTU, a partir da valorização do proprietário preservador, ela lembrou ainda sobre o encaminhamento de criar um fundo ambiental, cujos recursos seriam provenientes de proprietários de veículos que destinariam parte do valor de combustível consumido ao fundo de forma voluntária, para compensar a emissão de gás carbônico, sob forma de cashback.

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Segundo estudos, o Cinturão Verde tem potencial para sequestrar cerca de 14% de gás carbônico produzido por ano em Santa Cruz, pela queima de combustíveis fósseis. Sobre o assunto, uma reunião foi realizada com uma rede de postos de combustíveis para avaliar a implantação da medida, com o Sindicato dos Contadores e Técnicos em Contabilidade do Vale do Rio Pardo (Sindicontábil) , e apresentada ao Ministério Público através da UNISC, que está desenvolvendo a proposta.

Na avaliação da secretária, os primeiros seis meses de atuação do CGMS foi muito produtivo. “Tivemos grandes avanços, mas há muito ainda por fazer. O mais importante é que conseguimos sensibilizar a comunidade santa-cruzense, da importância da preservação desse bem natural que é o Cinturão Verde”, afirmou.

A criação do Conselho Municipal de Gestão Socioambiental se deu a partir de decreto da prefeita Helena Hermany, assinado em janeiro deste ano, e aprovado pela Câmara de Vereadores.

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