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LEGISLATIVO

Henrique Hermany poderá assumir cadeira na Câmara? Leia explicação de jurista

Caetano Cuervo Lo Pumo diz que vereador fica inelegível, mas com direitos políticos

Desembargador eleitoral até maio deste ano, Caetano Cuervo Lo Pumo foi entrevistado nessa quarta-feira, 9, no programa Radar, da Rádio Gazeta FM 107,9. Ele tratou sobre as consequências do pedido de renúncia apresentado pelo vereador Henrique Hermany (PP). A situação inusitada gerou dúvidas, sobretudo pelo fato de ter disputado a eleição do dia 6 de outubro, tendo ficado como suplente do seu partido com 791 votos.

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Pumo explica que, ao solicitar a sua saída do atual mandato, Hermany tornou-se inelegível pelo prazo de oito anos, a contar do dia 1º de janeiro de 2025. Ficam mantidos, no entanto, os direitos políticos, o que significa que ele pode exercer função como presidência do partido, votar, assumir cargos públicos – desde que não elegíveis.

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Além disso, destaca Pumo, pelo fato de ter conseguido votação suficiente para ser diplomado como suplente (até o dia 15 de dezembro, conforme cronograma da Justiça Eleitoral), poderá assumir na próxima legislatura, quando da ausência de algum dos titulares: Jair Eich, Ilário Keller e Gerson Vargas. Isso é possível, pois a participação na eleição foi antes da renúncia.

Sobre o caso

Afastado das atividades legislativas desde novembro de 2023, Henrique Hermany (PP) concorreu a vereador na eleição do último domingo. Conquistou 791 votos, o que lhe credenciou o título de suplente.

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Na última terça-feira, 8, o vereador afastado apresentou carta-renúncia do atual mandato à Câmara Municipal, com a justificativa de que irá dedicar-se exclusivamente à sua defesa no âmbito do Poder Judiciário, onde é réu no processo decorrente da Operação Controle.

Nessa quarta-feira, o presidente do Legislativo, Gerson Trevisan (PSDB), encaminhou a informação para a Justiça Eleitoral.

O vereador Bruno Cesar Faller (PDT), que preside a Comissão Parlamentar Processante (CPP) – junto a Serginho Moraes e Luizinho Ruas – instalada na Câmara para avaliar o pedido de cassação de Henrique Hermany apresentado por Leonel Garibaldi (Novo) e Nicole Weber (Podemos), disse que a CPP perde seu objeto, porque estava em análise a perda de mandato do vereador. Isso deixou de existir com a renúncia.

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O prazo para o término das atividades da CPP é a próxima segunda-feira. O relatório ainda não havia sido concluído.

Caetano Cuervo Lo Pumo confirma o entendimento de Faller. “Quando renunciou ficou esvaziado o sentido, porque não há como tirar o cargo de quem renuncia”, disse. Pela legislação atual, Hermany fica inelegível por oito anos, a contar de janeiro de 2025.

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