A Coordenadoria Municipal da Mulher (CMM) de Santa Cruz do Sul realizou na tarde dessa terça-feira, 24, a primeira edição do seminário Mulheres: Ação e Inspiração. Voltado ao empreendedorismo feminino e com foco em mulheres em situação de vulnerabilidade social, o evento recebeu quatro palestrantes no Coworking Cultural. Elas abordaram diferentes temáticas com o público, como organização da rotina de trabalho em casa, uso de redes sociais para pequenos negócios, formalização do negócio e fidelização do cliente.

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Conforme a coordenadora Fátima Gilvandra Rodrigues, a CMM realizou várias iniciativas neste ano, tanto para o público jovem como para mulheres idosas, em que foram tratadas pautas como violência doméstica e direitos da mulher. Agora, o foco é o empreendedorismo. “Eu gosto muito desse tema e percebi que era a hora de trazermos algo profissionalizante, que desse oportunidade para as mulheres poderem olhar para seus próprios negócios de uma forma mais profissional e empreendedora”, ressalta.

No entendimento de Fátima, muitos casos de violência física ou psicológica estão ligados à falta de autonomia da mulher no lar e no relacionamento. Um dos caminhos para sair dessa situação, segundo ela, é a busca por conhecimento para conduzir os próprios empreendimentos e assim ingressar no mercado de trabalho.

“A nossa ideia para o futuro é proporcionar uma roda de negócios onde elas poderão trocar informações e experiências e fazer o networking, para realmente profissionalizarmos essas mulheres”, acrescenta.

O encontro proporcionou aprendizados desde a abertura do negócio e escolha dos produtos até a formalização, uso de redes sociais para prospectar clientes e alavancar as vendas e fidelização dos consumidores. “Temos muitos outros assuntos ainda para abordar, como a educação financeira.” Fátima enfatiza que é fundamental saber separar o orçamento pessoal do caixa da empresa. “É preciso saber como crescer e fazer do próprio negócio um negócio de fato.”

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As mulheres que já empreendem, mas não se consideram empreendedoras, também tiveram um espaço especial no seminário. “Geralmente elas não olham para aquilo que fazem como um negócio, não se enxergam como empreendedoras”, frisa a coordenadora.

Alguns exemplos são pessoas que vendem pães e artesanatos, ou mesmo as prestadoras de serviço, como diaristas, costureiras e outros ofícios. Por fim, aprenderam estratégias para manter contato e fidelizar os clientes a partir da qualidade dos produtos ou serviços.

Palestras

• Organizando uma rotina de trabalho em casa
  • Paula Antinarelli (personal organizer)
• Redes sociais para pequenos negócios
  • Luana Flores (formada em Processos Gerenciais e pós-graduada em Educação e Meios Digitais)
• Formalização do negócio
  • Nicole Severo (agente administrativa do Sebrae)
• Encantar e fidelizar o cliente
  • Nadiane Nardi (CEO do Instituto IBEC e mentora do Empodera Mulheres)

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