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EFEITO DA ENCHENTE

Retomada das coletas de sangue em Santa Cruz segue sem previsão

Foto: Rafaelly Machado/Banco de Imagens

Mesmo sem doações locais, banco de sangue garante que demanda está sendo suprida

Ainda não há previsão para a retomada das coletas no Banco de Sangue Hemovida, em Santa Cruz do Sul. O serviço está indisponível desde maio, quando os eventos climáticos extremos que atingiram o Rio Grande do Sul provocaram o fechamento das rodovias e também do Aeroporto Salgado Filho. O terminal era utilizado para enviar as amostras de sangue a São Paulo, onde passam por testes que indicam se o material pode ser liberado para uso nos hospitais. Enquanto isso, a demanda é suprida com bolsas de sangue recebidas de Novo Hamburgo.

Conforme o diretor da matriz do Hemovida, Douglas Fitarelli, a instituição aguarda a confirmação da reabertura do Salgado Filho e o anúncio dos novos horários dos voos de carga usados para envio das remessas. As obras de recuperação do aeroporto seguem em ritmo intenso e a previsão da Fraport, concessionária responsável pela administração, é reabrir no dia 21 de outubro para voos domésticos e dia 16 de dezembro para linhas internacionais. Boa parte das infraestruturas, entre elas a pista, ficou submersa por mais de três semanas e sofreu danos extensos.

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Enquanto aguarda, o Hemovida está coletando sangue somente em Novo Hamburgo e distribuindo para as demais unidades no Estado. “Está tudo tranquilo, temos estoques abastecidos e não há registro de problemas”, afirma Fitarelli.

As amostras para testagem são encaminhadas para São Paulo pelos aeroportos de Caxias do Sul e Florianópolis. Os voos restritos a apenas dois terminais e com poucos horários, somados à necessidade de chegada rápida ao laboratório na capital paulista, são os motivos apontados pela empresa para a interrupção do serviço fora de Novo Hamburgo.

Anteriormente, Fitarelli já havia observado uma nova tendência nos hemocentros gaúchos: centralizar as coletas em menos locais, diminuindo assim os pontos de doação e trabalhando com logística para envio e abastecimento.

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Questionado sobre a possibilidade de Santa Cruz perder seu ponto de coleta, ele ressalta que a decisão ainda não está tomada. “Teremos que analisar o impacto da retomada dos voos, custos e outros fatores.”

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