A comunidade católica Ressurreição, de Santa Cruz do Sul, comemora domingo os 64 anos de criação. A data será lembrada com missa festiva às 10 horas e depois haverá almoço no centro comunitário, com três tipos de carne, arroz, massa, saladas e maionese. As fichas podem ser adquiridas até sexta-feira à noite ao custo de R$ 40,00 por pessoa e no sábado e domingo o valor é de R$ 45,00. Crianças de 6 a 11 anos pagam R$ 20,00.
A presidente da comunidade, Clarissa Weigel, recomenda a compra das fichas com antecedência para viabilizar o bom atendimento. Também haverá a opção de levar o almoço para casa, com a entrega das 11 horas até as 11h45. Clarissa afirma que as pessas podem informar no momento da compra da ficha que pretendem levar a refeição, pois ficará pré-servida. Os interessados podem adquirir os cartões com a diretoria e na Casa Paroquial, com Carine, ou ainda no dia. No início da tarde também haverá dança até por volta das 15 horas, rifa de prêmios, homenagens à comunidade e apresentações.
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A trajetória da comunidade, conforme Clarissa, começou em 1960, quando 25 famílias se uniram para tentar rezar missas mais perto das suas residências. Assim, pediram a presença de um padre de vez em quando. As primeiras celebrações ocorreram no local onde funcionava a Cooperativa Amstad, onde hoje é o Supermercado Miller, da Avenida Independência. Na parte dos fundos também aconteceram as primeiras festas e bailes dançantes.
Em entrevista ao programa Rede Social da Rádio Gazeta FM 107,9, acompanhada pelo padre Giovani Gonçalves, Clarissa explicou que a construção da atual igreja começou em 1963. O início da trajetória foi marcado pelo espírito comunitário, muito presente na época até por volta dos anos 80, conforme o padre, pois neste período a igreja passava por um processo de transformação, quando os leigos passaram a ter voz e participação nas atividades.
Das 25 famílias iniciais, pouco tempo depois, em 1966 a comunidade já tinha 545 membros e atualmente é sede de paróquia. Clarissa lembra que uma das primeiras coisas que surgiram junto com a comunidade foi a casa mortuária por causa da proximidade do Cemitério Municipal e a falta de local para os velórios. Hoje são quatro estruturas no local.
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* Colaborou Lucas Malheiros
Fé do povo
O padre Giovane Gonçalves afirma que a comemoração de domingo será uma oportunidade de celebrar a vida da comunidade, da fé do povo, que foi passando de geração em geração, assim como dos padres responsáveis pelo atendimento. Clarissa Weigel lembra que a comunidade enfrentou dificuldades durante a pandemia, pois estava sem a igreja, em obras na época, trazendo problemas financeiros, mas a comunidade teve força e se reergueu, com a ajuda de muitas pessoas e empresas, destacando especialmente os voluntários.
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