A quantidade de resíduos sólidos destinados à reciclagem aumentou em Santa Cruz do Sul. A taxa passou de 2,61% (percentual de 2023) para 4,27% no primeiro trimestre deste ano, conforme dados da secretaria de Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade.
De acordo com a diretora de Gestão Ambiental e Sustentabilidade, Josiane Frantz, no primeiro semestre, a média mensal de resíduos encaminhados ao aterro de Minas do Leão foi de 3 mil toneladas. Na sua avaliação, a melhora dos índices se deve ao aprimoramento nas coletas e ao trabalho de conscientização desenvolvido na rede educacional.
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Nesse contexto, citou a parceria com a Cooperativa de Catadores e Recicladores de Santa Cruz do Sul (Coomcat) para ações voltadas à educação ambiental, em um trabalho que envolve as escolas do município. “Desenvolvemos esse projeto junto com eles com ações voltadas à conscientização, com trabalhos e palestras”, acrescentou.
Josiane também afirmou que as mudanças do novo Marco Legal do Saneamento exigiram adequações, desde o acesso aos serviços à regulação do setor, por exemplo. Com isso, os trabalhos serão mais rigorosos para que se possa atingir as metas e demandas da comunidade, contando com a fiscalização da Agência Reguladora de Serviços Públicos de Santa Cruz do Sul (Agerst).
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O percentual do município superou a média brasileira, de 4%. Contudo, informações da International Solid Waste Association (ISWA) mostram que o índice de reciclagem ainda está quatro vezes abaixo de países com a mesma faixa de renda ou grau de desenvolvimento econômico, incluindo Argentina, Chile, África do Sul e Turquia.
Desafios
Para a responsável pela Gestão Ambiental e Sustentabilidade da secretaria, um dos principais desafios para melhorar o índice é estabelecer uma cultura de separação do lixo nas residências. Conforme Josiane, se a população aderisse e fizesse a sua parte, atenta ao cronograma da coleta seletiva nos bairros, o percentual poderia ser maior. “Nós temos as ferramentas e empresas para fazer a coleta. Basta que a separação seja feita dentro das casas e o lixo colocado nas datas corretas”, afirmou.
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