Quem estava com frio e foi até a Praça da Cultura na noite desse domingo, 1º, se esquentou no último dia de Santa Cruz Jazz and Blues. O festival, que iniciou na sexta-feira, 30, e finalizou nesse domingo, chegou à segunda edição no município, e mais uma vez brindou o público com grandes apresentações, desde artistas de calibre internacional, como a cantora americana J. J. Thames e o guitarrista israelense Yuval Ben Lior, até da cena local, como Rafael Sehn.

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O músico venâncio-airense, acompanhado do baixista Vicão e do baterista Rodrigo Sperb, destilou na noite desse domingo algumas das principais canções do rock internacional em formato instrumental. A guitarra de Sehn formava vocais de músicas, entre elas Immigrant Song, Black Dog e Stairway To Heaven, do Led Zeppelin; e Shine On You Crazy Diamond, do Pink Floyd; dando ao público a oportunidade de esquentar a garganta cantando os clássicos.

A noite de domingo ainda reservou apresentações de Paulinho Fagundes Trio e do consagrado Nei Lisboa, que ao longo de uma carreira de mais de 40 anos lançou 11 discos. No festival santa-cruzense, ele apresentou sucessos autorais e releituras de artistas como Alberta Hunter, Nina Simone, Ella Fitzgerald, Eric Clapton e Sonny Terry & Brownie McGhee. Quem foi ao local também teve oportunidade de aproveitar os pontos de bebida e comida dispostos na praça.

Presente no evento, o secretário municipal de Cultura, Dinho Barbosa, salientou que o festival é uma das provas da diversidade que existe na cidade. “Todos os eventos têm público. Se vai no interior tem público, se vai no centro ou no bairro também. E o Jazz and Blues coloca Santa Cruz no cenário cultural internacional, com artistas incríveis como a própria J. J. Thames, que fez uma apresentação mágica, com bastante interação, e também músicos locais”, comentou.

“A gente fica grato de poder possibilitar esse tipo de evento para o público de forma gratuita. Esse é um compromisso que a nossa gestão assumiu, de democratizar o acesso à cultura para a população, fazendo com que cada cidadão se sinta pertencente à cidade, participando desses eventos”, complementou o secretário municipal de Cultura.

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“O festival já pegou”, afirma Branco, realizador do evento

Realizador e curador do Santa Cruz Jazz and Blues, Carlos Branco salientou a participação do público e dos músicos. “Tínhamos uma expectativa no ano passado, na primeira edição, e ela foi superada. E esse ano também. Tivemos um ótimo público todos os dias e promovemos essa integração entre artistas locais e internacionais”, disse ele, citando como exemplo a parceria no palco entre o músico santa-cruzense Guto Konrad e a cantora americana J. J. Thames.

Branco ainda frisou a importância da oficina de choro, que ocorreu no sábado pela manhã no Coworking Cultural, junto à Praça da Cultura, como forma de fomentar a arte durante o ano todo, e já garantiu a realização da terceira edição do evento em 2025, no mesmo período do ano. “Hoje esse já é um evento muito querido na cidade, nesse espaço da praça que é muito legal. O festival já pegou na comunidade, é importante na cidade, e estamos preparando boas atrações para o ano que vem”.

O festival Santa Cruz Jazz and Blues teve realização do Ministério da Cultura, Secretaria Municipal da Cultura, Branco Produções e Samba Estúdio Design. Contou com patrocínio de Rio Grande Seguros e Previdência, Icatu Seguros e HBier Cervejaria, além de apoio de Charrua Hotel, Portal Gaz, FM 99,7 e Sim Traduções.

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