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RAPIDINHO

De cada dez veículos, quatro deixam de pagar o estacionamento rotativo

Foto: Bruno Pedry

Sistema mantém 32 monitores e três funcionários na parte administrativa para atender 44 quadras na área central de Santa Cruz

O estacionamento pago na faixa azul em Santa Cruz do Sul apresenta inadimplência de 42% entre os veículos que usam as vagas disponíveis no Centro. O percentual representa em torno de R$ 65 mil que deixam de ser arrecadados por mês pelo Conselho Municipal Pró-Segurança Pública (Consepro), órgão gestor do sistema, com a média de R$ 2.950,00 por dia. O presidente da entidade, Guido Hermes, em entrevista nessa quarta-feira, 28, ao programa Estúdio Interativo, da Rádio Gazeta FM 107,9, atribuiu o problema principalmente à baixa autuação por parte dos agentes de trânsito, bem como à falta de conscientização das pessoas.

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O índice mantém o desempenho do ano passado e é semelhante ao de 2022, com baixa autuação aos motoristas inadimplentes no Estacionamento Rotativo Rapidinho. De acordo com o presidente do Consepro, os primeiros seis meses deste ano, igualmente, repetem o desempenho médio de 2023.

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Hermes explica que hoje não acontece nada com o motorista que estaciona na área azul, e não paga se não houver fiscalização por parte dos agentes de trânsito. No entanto, fica o registro do débito com o Consepro pelos dados da placa e as revendas automotivas de Santa Cruz consultam o órgão sobre pendências no estacionamento antes de finalizar a compra do veículo. A medida serve para evitar surpresas desagradáveis ao futuro proprietário.

Os agentes de trânsito podem autuar os proprietários de veículos que usam a área do Rapidinho sem o pagamento e, dessa forma, gerar multa, a perda de cinco pontos na carteira e do desconto no pagamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA).

Em média, 5,8 mil veículos utilizam por dia as 1,8 mil vagas disponíveis nas áreas com o serviço do estacionamento rotativo em Santa Cruz. Pela regra, cada veículo pode ficar até duas horas na mesma vaga, tendo que obrigatoriamente trocar de posição após este período.

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“Esta é a média, nas 44 quadras de atuação do nosso serviço. Por enquanto, não há propostas da administração pública municipal para a ampliação da área”, afirmou o presidente do Consepro.

*Colaborou Ronaldo Falkenback

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Tarifa está sem aumento há seis anos

Com a inadimplência e falta de reajuste no valor do estacionamento, conforme Guido Hermes, o Consepro reduziu as doações aos órgãos de segurança nos últimos anos. Ele explica que, além do custeio da operação, que hoje conta com 35 funcionários, a receita gerada pelo Rapidinho auxilia nas despesas de manutenção e custeio de órgãos de segurança, como a Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros. “Por isso é tão importante que se tenha uma atenção à cobrança e fiscalização no pagamento dos valores devidos pelos veículos em débito com o Rapidinho”, ressaltou o presidente.

A arrecadação mensal com o Rapidinho gira de R$ 160 a 170 mil. Hermes observa que, apesar de não haver reajuste na tarifa há seis anos, as despesas com o sistema aumentaram, pois nesse período houve dissídio nos salários dos funcionários. Com isso, encolheu a disponibilidade de verba. O sistema chegou a ter 53 funcionários e atualmente conta com 32 monitores e três na parte administrativa.

Com o impasse existente com a Prefeitura, que pretende fazer a licitação do sistema, o contrato do Consepro com a administração municipal, que antes era de quatro ou cinco anos de duração, passou a ser prorrogado a cada seis meses. Hermes explica que chegou a ter a proposta de fazer por um prazo maior, com uma cláusula prevendo aviso com 90 dias de antecedência se houvesse a licitação e a contratação de nova empresa. Mas a Procuradoria Geral do Município informou que não há como fazer um convênio mais prolongado.

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Ele também observa que o Consepro ofereceu a disponibilização de uma viatura com quatro câmaras para uso de um agente de trânsito para aumentar a fiscalização, assim como a possibilidade de implantação de parquímetros.

Como pagar

O valor do estacionamento pago é de R$ 1,25 por meia hora, R$ 2,00 por uma hora, R$ 3,00 por uma hora e meia e R$ 4,00 por duas horas (tempo máximo permitido). Além dos monitores, os motoristas têm outras formas de fazer o pagamento. Uma delas é com o aplicativo Digipare.

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Outra opção rápida e prática é com o Pix, com a chave CNPJ 89643811000114 para realizar a transação, ou pelo QR Code com uma das fiscais. Nesse caso, após o pagamento, basta enviar o comprovante para o WhatsApp (11) 9 7419 5920 ou para o e-mail [email protected].

Para consultar possíveis pendências, basta ligar para o telefone (51) 3715 9170 ou através do WhatsApp (11) 9 7419 5920, em horário de atendimento, ou se informar diretamente com um fiscal do Consepro. Os usuários do aplicativo Digipare também podem consultar e fazer o pagamento de forma on-line. O Consepro funciona na Rua 28 de Setembro, 332, no terceiro andar, no Centro.

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