A estimativa inicial da safra de verão 2024/2025 aponta uma produção de 35,07 milhões de toneladas de grãos (arroz, feijão primeira safra, milho e soja), o que representa um aumento de 16,91% em relação ao ciclo anterior, que registrou 29,99 milhões de toneladas. A área cultivada de 8,53 milhões de hectares também teve um acréscimo de 1,09% ante o ano anterior (8,44 milhões de hectares).
As estimativas iniciais foram apresentadas na manhã dessa terça-feira, 27, no espaço da Emater/RS-Ascar na 47ª Expointer, em Esteio, e reuniu extensionistas e representantes de entidades parceiras. Também estavam presentes os secretários estaduais de Desenvolvimento Rural (SDR), Vilson Covatti, e da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Clair Kuhn, representando o governador Eduardo Leite.
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Há para o Estado uma projeção climática favorável nos próximos meses. A afirmação é do meteorologista Flávio Varone, coordenador do Sistema de Monitoramento e Alerta Climático da Seapi. “Teremos um evento similar ao La Niña, de fraca intensidade e curta duração, praticamente de normalidade”, disse.
O diretor técnico da Emater, Claudinei Baldissera, apresentou os primeiros números da safra de grãos de verão 2024/2025. A soja, com produção estimada em 21,65 milhões de toneladas, registra um aumento de 18,59% comparado ao ciclo passado (18,25 milhões de toneladas). E a área plantada de 6,81 milhões de hectares teve acréscimo de 1,54% em relação ao ano anterior (6,7 milhões de hectares).
O Estado deve produzir 5,32 milhões de toneladas de milho, crescimento de 18,35% comparado ao ano passado (4,5 milhões de toneladas). Mas a área de produção de 748 mil hectares teve uma redução de 7,47% em relação aos 808,91 mil hectares de 2023/2024.
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O maior aumento de produção está previsto para a cultura do feijão primeira safra, equivalente a 26,86%, comparando as 51,6 mil toneladas estimadas para esta temporada com as 40,68 mil toneladas da anterior. A área plantada de 28,89 mil hectares é 4,55% maior que os 27,63 mil hectares da colheita do ano passado.
O arroz, com expectativa de 8,04 milhões de toneladas, deve ter um aumento de 11,69% em relação às 7,19 milhões de toneladas colhidas no ano anterior. Segundo o Instituto Riograndense do Arroz (Irga), a área de 948,35 mil hectares deve ser 5,35% maior que os 900,2 mil hectares cultivados na safra anterior. Essas produtividades iniciais são baseadas na tendência referente às médias municipais dos últimos anos.
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Credibilidade
“A reconstrução do Rio Grande do Sul começa pela agricultura, que gera retorno imediato. O Pavilhão da Agricultura Familiar é um exemplo de superação em qualidade e pela presença de mulheres e jovens empreendedores, registrando recordes de vendas. Não tem quem não se anime”, avaliou o secretário Vilson Covatti.
Para Clair Kuhn, resiliência define o trabalho de extensão rural e social prestado pela Emater, instituição da qual foi presidente. “O governo do Estado está olhando pela Emater, que chega até o agricultor em todos os momentos, inclusive nas enchentes, apoiando na reconstrução do Estado”, disse. A presidente da Emater/RS, Mara Helena Saalfeld, ressaltou a credibilidade construída pelos extensionistas, no atendimento às famílias rurais e no levantamento e análise do desenvolvimento das culturas.
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