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CASO MOTOCROSS

Advogado condenado a 18 anos é liberado do presídio

Foto: Alencar da Rosa

Preso no dia 15 de agosto ao final do júri, Renato está atualmente em prisão domiciliar

Condenado a 18 anos de prisão em regime fechado, o advogado Renato Andrade Ferreira, de 36 anos, foi liberado do presídio. Ele havia sido preso logo após ser comunicado pela juíza Márcia Inês Doebber Wrasse de sua sentença, em júri realizado no dia 15 de agosto, no Fórum de Santa Cruz do Sul. Na sessão, o conselho de sentença acolheu por completo a denúncia do Ministério Público, que o acusava de participação no chamado Caso Motocross.

Segundo a Promotoria e as investigações da Polícia Civil, ele teria sido um dos mandantes da morte do mecânico Tiago Aliandro Kohlrausch, de 30 anos, em setembro de 2019. Após a condenação no dia 15, a banca de defesa de Renato, formada pela advogada Tatiana Borsa e advogados Vitor Quintana Filho e Andrey da Silva Moreira, entrou com um pedido de habeas corpus.

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Com restrições, a soltura de Renato foi autorizada pelo desembargador José Antônio Cidade Pitrez, da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS). Ele recebeu prisão domiciliar. Entre os apontamentos apresentados pela defesa de Renato, e que foram levados em consideração por Pitrez, está a internação do réu no dia 18 de abril. Ele permaneceu no Hospital Menino Deus, de Porto Alegre, até 21 de abril,

No dia em que deu entrada na casa de saúde, estava marcado seu julgamento em Santa Cruz do Sul. Contudo, devido ao fato, ele não compareceu à sessão e o júri foi transferido para 15 de agosto. Segundo o desembargador relatou em seu despacho, no caso analisado, enquanto não houver um quadro de certeza sobre a condição atual da saúde do advogado, será validado o atestado médico datado de 11 de abril de 2024.

Esse documento afirma que Renato Andrade Ferreira “é obeso mórbido com comorbidades, sobretudo cardiovasculares, utiliza marcapasso, assim como faz uso crônico e regular de medicações orais e injetáveis, bem como mantém acompanhamento médico, nutricional e psicológico”. Diante desse contexto, o desembargador concedeu a prisão domiciliar.

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Assista o podcast Papo de Polícia com a advogada Tatiana Borsa:

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