O historiador e pesquisador Jorge Luiz da Cunha, de 65 anos, faleceu na madrugada desta sexta-feira, 23, no Hospital Santa Cruz, em Santa Cruz do Sul. Antes da internação, o professor estava em uma clínica por conta de uma doença neurológica que foi descoberta no início deste ano. Reconhecido pela grande contribuição à historiografia e com centenas de trabalhos publicados, Cunha deixa um legado importante para o estudo da imigração estrangeira no Brasil. Ele era professor titular dos programas de pós-graduação em História e Educação da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), onde abordava o papel político, social, cultural e econômico dos imigrantes no país.

Nascido no interior de Roca Sales, Jorge Luiz da Cunha veio de uma família humilde e se destacou por seu compromisso com o conhecimento. Sua coleção pessoal de livros, que ele estimava em cerca de 30 mil volumes, reflete sua dedicação à pesquisa. Desses, pelo menos 10 mil são em línguas estrangeiras, especialmente o alemão.

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A despedida de Cunha ocorrerá na capela da Funerária Halmenschlager, localizada na Avenida Independência, 1356, em Santa Cruz do Sul. O velório começa às 10 horas, seguindo até as 18 horas.

Contribuição com a Gazeta

Com toda essa experiência, ele foi colaborador da Gazeta do Sul em muitas das reportagens que envolvem o bicentenário da imigração germânica no Rio Grande do Sul. Suas contribuições foram desde a sugestão de leituras e fontes até o acompanhamento da reportagem em municípios como São Leopoldo, Lajeado e Forquetinha, onde auxiliou na contextualização da história para facilitar o entendimento sobre o passado e o presente.

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