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EDUCAÇÃO

Prédio da Escola José Mânica ganha forma após 12 anos; veja o que já foi feito

Foto: Alencar da Rosa

Construção do novo prédio avança

Iniciada em setembro do ano passado, a construção do novo prédio da Escola Estadual de Ensino Médio José Mânica, em Santa Cruz do Sul, já chegou a 56% do previsto, conforme informações da Secretaria de Estado de Obras Públicas (SOP). Na ocasião do lançamento, a expectativa era de que a nova edificação fosse entregue em maio deste ano, mas a previsão não se confirmou e acabou alterada para o segundo semestre. Os estudantes permanecem tendo aulas em salas modulares de caráter provisório, situação que persiste desde 2013.

De acordo com a SOP, o andamento dos trabalhos no Mânica está dentro do esperado. Já foram concluídos o reboco da fachada e a instalação das pingadeiras nas janelas, e a colocação da massa corrida no forro está perto da finalização. Prosseguem a aplicação de selador nas paredes internas, assentamento dos revestimentos nas paredes dos sanitários, instalação dos pisos no pavimento superior e concretagem das bancadas da cozinha. Do lado de fora, já começou o processo de pintura externa.

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Os eventos climáticos, segundo a pasta, atrapalharam consideravelmente o cronograma da obra. As chuvas de setembro do ano passado foram as mais críticas, haja vista que ocorreram no período inicial dos trabalhos e prejudicaram a execução das fundações. Com as enchentes de maio, os prazos foram prorrogados automaticamente, mas os aditivos ao contrato não foram finalizados até o momento. Por isso, afirma a SOP, não é possível estimar um prazo para encerramento. Ainda assim, a previsão é de que a obra seja concluída ainda neste ano.

A nova construção é financiada com recursos do programa Lição de Casa, do governo do Estado, e conta com um investimento de R$ 4,3 milhões. São dois pavimentos, com área total de 1,5 mil metros quadrados com biblioteca, laboratórios de informática e ciências, banheiros adaptados para pessoas com deficiência, refeitório, cozinha, salas para a direção e vice-direção e dez salas de aula, além de uma central de gás e passarelas cobertas para interligação com o outro prédio já existente o mesmo terreno.

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Drama da Escola José Mânica já dura 12 anos

A comunidade escolar da José Mânica, do Bairro Esmeralda, convive com o drama da espera há 12 anos. O problema começou em 2012, quando danos estruturais extensos, como infiltrações e rachaduras, motivaram a interdição e demolição do prédio principal do educandário. Em 2013, para permitir o início do ano letivo, foram construídas salas modulares com caráter provisório. O que deveria ser temporário, no entanto, tornou-se permanente e essas estruturas são utilizadas pelos alunos até hoje.

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