A Justiça Federal decretou o fim do sigilo sobre os inquéritos do Ministério Público que resultaram na deflagração da Operação Controle. A ordem é do juiz João Garcez de Moraes Neto, da 1ª Vara Estadual de Processo e Julgamento dos Crimes de Organização Criminosa e Lavagem de Dinheiro, e veio atendendo pedido do promotor de justiça Érico Barin, que atua na investigação do caso.
No mesmo despacho, o magistrado ainda autoriza o vereador afastado Henrique Hermany, a entrar na sede da Câmara de Vereadores, “com o único e exclusivo objetivo de promover os atos necessários à sua defesa no processo de cassação“, diz. Contudo, o juiz manteve o afastamento de Hermany de suas funções no legislativo.
LEIA MAIS:
Publicidade
- Passo a passo: como foi desencadeada a Operação Controle em Santa Cruz
- Vice-prefeito é afastado do cargo em operação do MP
- Saiba quem são os cinco secretários afastados da Prefeitura de Santa Cruz
- Quem é Elstor Desbessell, vice-prefeito afastado de Santa Cruz?
- Reforma do autódromo e duplicação da BR-471; supostas fraudes somam R$ 47 milhões de prejuízo
- Aluguéis de prédio de luxo e salas comerciais para secretarias também são investigados pelo MP
- Quem é Henrique Hermany, vereador afastado da Câmara de Santa Cruz?
- Investigação não apontou envolvimento de Helena Hermany nos crimes apurados pelo MP
- Câmara de Vereadores abre processo de cassação contra Henrique Hermany
A Operação Controle
A operação mira o que o MP define como organização criminosa, acusada de planejar, fraudar e direcionar licitações, bem como contratos de aluguéis de secretarias municipais em casa de festas e em empreendimento imobiliário de empresas investigadas, sem interesse público, com dispensa de licitação, valores com sobrepreço e prorrogações contratuais fraudulentas, sempre em favorecimento direto aos responsáveis pelos núcleos empresariais. A soma dos contratos investigados na operação seria de mais de R$ 47 milhões.
Publicidade