Percebo que há um desgaste entre Renato Portaluppi e o Grêmio. Quando as câmeras focam seu rosto nas transmissões, vejo uma pessoa cansada e abatida. O presidente Alberto Guerra insistiu na renovação este ano e Renato só aceitou porque as cifras foram excelentes. Se a direção tiver bom senso, não deve renovar o seu contrato para 2025. Independente de qualquer coisa, é o maior ídolo gremista.
Frustrante
Quando o Grêmio estava na zona do rebaixamento, Renato queixava-se da falta de opções, especialmente no sistema ofensivo. A direção se mexeu e trouxe bons e promissores jogadores. Dois deram uma boa amostragem: Arezo e Monsalve. E, no jogo decisivo contra o Corinthians, Renato deixou Arezo fora do banco, enquanto Monsalve sequer entrou em campo. Sua teimosia, contradição e prepotência pesaram na eliminação na Copa do Brasil.
Transição perigosa
Assim tem sido o momento no Internacional, sofrendo modificações em meio ao Brasileiro. Sem vitórias há 11 jogos, Roger Machado tem apostado em jovens e isso é ótimo. Valencia e Borré não se completam, tem que ser um ou outro. Quero ver se Roger vai ter personalidade para sacar algum deles do time. Penso que Gustavo Prado no ataque pela direita rende mais com Valência de 9. Pode ser até o Borré no lugar do Valencia, mas os dois juntos não.
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Campanha
Uma campanha fraca no Gauchão e outra muito superior na Série D. Esse foi o Avenida em 2024, que evoluiu com o técnico Wiliam Campos. Quero parabenizar a todos que se esforçaram e entregaram tudo pelo Periquito. E entender que, para se chegar longe, serão necessários mais recursos.
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