A inauguração da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Central, no Centro de Santa Cruz do Sul, vai alterar o fluxo de atendimentos da saúde no município. A nova estrutura está sendo instalada no prédio onde ficava a Unidade Básica de Saúde (UBS) Clementina Martini, ao lado do Centro Materno Infantil (Cemai). A UBS Clementina, por sua vez, foi transferida em definitivo para a Rua Thomaz Flores, 970, também no Centro, e perderá o plantão médico noturno. O serviço está sendo realizado, desde a última sexta, 2, na Estratégia de Saúde da Família (ESF) Cohab/Renascença.
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Em entrevista à Rádio Gazeta FM 107,9, o secretário municipal de Saúde, Daniel Cruz, explicou que não faria sentido manter o plantão noturno na UBS Clementina tendo a UPA Central e ainda o Pronto Atendimento Municipal no Hospital Santa Cruz, ambos no Centro. Em função disso, foi tomada a decisão da transferência para a unidade da Zona Norte. “Era uma região que demandava por isso há muito tempo”, observou.
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Considerando ainda a UPA do Bairro Esmeralda e o Hospitalzinho, no Bairro Santa Vitória, Cruz afirmou que faltará apenas um serviço em Linha Santa Cruz para que a cidade inteira esteja coberta. “Além do atendimento em si, precisamos olhar também para o deslocamento. Às vezes ele é o problema, envolve custos e tudo isso precisa ser levado em consideração.”
O secretário frisou ainda que a mudança para a ESF Cohab/Renascença é somente do plantão médico que funcionava das 18 horas à meia-noite de segunda a sexta-feira e das 8 às 18 horas aos sábados. Os demais atendimentos realizados rotineiramente na UBS Clementina Martini, ao lado do Cemai, passarão a ocorrer no novo endereço, na Rua Thomaz Flores, próximo ao cruzamento com a Rua Senador Pinheiro Machado. A transferência ocorreu na sexta-feira e na manhã de sábado, quando foram feitos os últimos ajustes para garantir que tudo estaria organizado conforme as necessidades. Hoje, o fluxo diário da UBS Clementina já está normalizado.
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Ainda de acordo com Cruz, essas alterações foram necessárias para a instalação da UPA, que exige mudanças estruturais no prédio. Para ilustrar, lembrou que uma UBS realiza atendimentos básicos, enquanto uma UPA possui camas hospitalares, salas de observação, aparelhos e precisa obedecer às normativas da legislação. “Não temos como botar tijolo e consulta ao mesmo tempo”, ressaltou. A expectativa da Prefeitura é inaugurar o novo serviço ainda neste mês, mas as condições climáticas desfavoráveis podem atrasar a conclusão.
Outro ponto adiantado por Daniel Cruz é que a gestão deve ser feita em parceria com alguma das instituições que já são responsáveis por gerir os serviços semelhantes existentes no município.
*Colaborou Ronaldo Falkenback
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