O técnico Renato Portaluppi confirmou que o jogo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil contra o Corinthians, marcado para 7 de agosto, será realizado no Estádio Couto Pereira, em Curitiba. De acordo com o treinador, a decisão de jogar no estádio do Coritiba foi do presidente Alberto Guerra.
Dessa forma, o Grêmio economizará uma viagem já que jogará no próximo sábado, 3, diante do Athletico-PR justamente em Curitiba. Renato, porém, adiantou que irá poupar jogadores no duelo no gramado sintético da Arena da Baixada. Grêmio e Corinthians farão nesta quarta-feira, 31, às 21h30, na Neo Química Arena, o jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil.
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“O mínimo que eu cobro é entrega”, diz Renato
A atuação do Grêmio na vitória de 1 a 0 sobre o Vasco no domingo, 28, em Chapecó, foi celebrada pelo técnico Renato Portaluppi. Segundo ele, foi um jogo de entrega e de empenho do grupo em vencer. Ele voltou a reclamar de mais uma viagem longa.
“Falei para eles que estava com vergonha na cara e eles tinham que ter. Eu falei que ia chamar o torcedor, mas a torcida é o reflexo do campo. Se eles correrem, o torcedor vai apoiar. Eu falei para eles isso. A maior prova está aí. Claro que todo mundo estava afetado, já falei sobre isso, mas o torcedor vem com a gente quando olha para o campo e vê que todos estão com vontade. Saímos do Z-4, mas não fizemos nada mais que o nosso dever. São poucos clubes que pagam em dia e o Grêmio é um deles. Não falta nada do grupo. O mínimo que eu cobro é entrega. Está ruim na parte técnica? Corre. Mas não pode ter nove pensando assim e dois não. Tem que ser todos”, comentou.
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Cautela com os novos contratados
Diante do Vasco, o uruguaio Matías Arezo entrou apenas nos minutos finais. O colombiano Miguel Monsalve e o chileno Alexander Aravena sequer foram utilizados desde que chegaram. Após a partida, o técnico Renato Portaluppi pregou calma para o uso dos recém-contratados.
“Eles chegaram em um momento tumultuado e precisam conhecer o mínimo das características do grupo, os companheiros, o jeito que nós jogamos. O Arezo estava há dois meses sem jogar. Não adianta você botar o jogador assim de cara. Aí alguém vai dizer que só se pega ritmo jogando, então deixa eu explicar. Se eu tivesse colocado ele de cara em campo e sem ritmo, vai enfrentar um adversário 100% estando a 30%. Aí ele não produz e vão falar que o Grêmio contratou mal”, declarou. “Eu tenho que lapidar e corrigir alguns defeitos do jogador ao mesmo tempo que devo protegê-lo. Isso não é da noite para o dia. A não ser que chegue um jogador muito acima da média, aí você dá a camisa e ele vai lá e joga, mas não é o caso. Temos toda a preocupação com os últimos quatro jogadores contratados”, complementou.
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