Buscando promover um espaço cultural e participativo para os alunos no ambiente educacional, a Escola Estadual Felippe Jacobs, de Santa Cruz do Sul, realizou a primeira Semana Cultural. Com o tema “Palavras que trans(formam): janelas para além do óbvio”, o evento contou com uma ampla programação de atividades ao longo da semana, entre os dias 15 e 19. A iniciativa englobou a participação dos mais de 400 alunos da instituição. 

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Do primeiro ao quarto ano, os estudantes se envolveram com a contação de histórias. Já os estudantes do quinto ao nono ano participaram de oficinas e palestras com convidados.
Uma das palestras ficou a cargo da Gazeta Grupo de Comunicações, quando o gestor de Conteúdo Multimídia, Romar Beling, falou sobre fake news. O idealizador do evento e um dos organizadores, Elbe Belardinelli, 46 anos, disse que a realização de uma semana de cunho cultural e literário era uma demanda antiga da escola.

Segundo ele, o evento foi ampliado para outras áreas, como as artes e a música. “Queríamos fazer uma primeira experiência de Semana Cultural, articulando com a educomunicação. Utilizamos o tripé educação, arte e comunicação”, afirmou. O professor de História e Geografia também destacou a importância dos espaços participativos na escola, que oportunizam o protagonismo dos alunos em suas criações.

Na percepção do professor de Língua Portuguesa Alan Freire, 27 anos, também um dos organizadores, os alunos se sentiram motivados a participar da iniciativa. “É bom promovermos esse tipo de evento, para que eles se sintam inseridos academicamente na cidade.”

Milena Tatsch, de 26 anos, que atua como professora de Artes e integrou a organização, comentou que a semana foi pensada para que os estudantes desenvolvessem um olhar crítico e artístico em relação às atividades propostas. 

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A programação da Semana Cultural foi desenvolvida em conjunto com professores e equipe diretiva. A decoração ficou a cargo da professora Carina Pinheiro, do 5º ano.

O diretor da Felippe Jacobs, Renato José de Araújo, de 67 anos, afirmou que a ideia é fixar o evento na programação anual da escola, para promover ainda mais a diversidade cultural. “O pessoal deve entender que a cultura não é produzida apenas por grandes artistas, mas também na periferia e nas escolas”, salientou Araújo.

Só elogios

A aluna do 7º ano Genifer Cllas, de 12 anos, elogiou a atividade organizada pela escola. Ela destacou a oficina da professora adjunta e pesquisadora da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) Ângela Cogo Fronckowiak, que teve como tema “O mistério das coisas aleatórias: mobilização para o sensível”. Genifer também participou de palestras. “Acho que a Semana Cultural deve acontecer novamente, porque podemos sempre aprender coisas novas”, incentivou a aluna.

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