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Roger classifica estreia no Internacional como “amarga” após derrota diante do Botafogo

Foto: Ricardo Duarte/Internacional

Roger Machado comentou sobre como analisou o primeiro jogo no comando da equipe

A estreia de Roger Machado no comando do Inter foi amarga. Palavra usada pelo próprio treinador para descrever a derrota colorada para o Botafogo, por 1 a 0, na noite de sábado, 20, no Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro. Foi o oitavo jogo seguido sem vitória da equipe, contando todas as competições.

Apresentado na última quinta-feira, Roger teve menos de dois dias para trabalhar com o elenco para a estreia neste sábado. De cara, contra o líder do campeonato fora de casa. O treinador promoveu Borré e Alario juntos no ataque, mas surtiu pouco efeito. O time foi dominado no primeiro tempo, quando Luiz Henrique marcou o gol do jogo.

“Foi uma estreia amarga, com pouco tempo para trabalhar. Terça temos outra decisão e preciso achar as soluções. A ideia era que conseguíssemos, nos desequilíbrios defensivos, contra-atacar nas flutuações do Borré e cabeça de área do Alario, sobretudo com tripé mais forte ter um meio-campo que sustentasse esses jogadores à frente para buscar a profundidade nos espaços que o adversário ia nos proporcionar”, explicou.

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O primeiro Inter de Roger teve a manutenção do esquema 4-1-3-2 de Coudet. Com muitos desfalques, o meio-campo reforçado teve Rômulo, Bruno Henrique e Bruno Gomes, com Borré e Alario no ataque. “No primeiro tempo sofremos com a característica do adversário, mais direto, busca por finalizar rápido. Sustentamos os primeiros 15 minutos, que é natural que o adversário parte para cima, tivemos algumas situações de poder chegar, mas de fato produzimos pouco. Com as mudanças, já no segundo, era tentar manter a intensidade e buscas de profundidade na mesma situação. Passaram a acontecer com mais frequência, chegadas na frente, adversário buscou baixar mais seu bloco e nos contra-atacar”, analisou.

Roger comandou apenas duas sessões de treinos antes da partida no Rio de Janeiro. Mesmo com poucas atividades, ele falou sobre algumas situações que planeja desenvolver na equipe. “O trabalho longo deixa marcas importantes. Busquei foi organizar a nossa estrutura de proteções defensivas. Sofremos com bolas longas. Pelo hábito de construção de jogo interno, usamos pouco as laterais. Vou querer trabalhar muito a questão da profundidade. É preciso, quando o adversário nos nega a última parte do campo, ter jogadas de combinação no corredor. É preciso de treino para desenvolver esse novo conceito”, concluiu.

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Decisão na terça-feira

O tempo é novamente curto, enquanto o treinador inicia um trabalho à frente do clube. Na próxima terça-feira, o Inter recebe o Central às 21h30, no Beira-Rio, valendo vaga nas oitavas de final da Sul-Americana. Roger Machado celebrou o retorno do meia Alan Patrick para a partida.

“A volta do Alan Patrick, que centraliza o organização da equipe, é sempre celebrada. Espero que os jogadores voltem o mais rápido possível. Vamos ver quais jogadores terei à disposição. Alan Patrick pode ser meia ou enganche. Precisamos reverter o placar. Vamos pensar no próximo movimento”, destacou.

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O atacante Rafael Borré, esperança de gols da torcida colorada, destacou a importância do duelo de terça-feira. “Sabemos que é uma partida decisiva. Sabemos que é um jogo importante. Por isso queríamos vir aqui (no Rio de Janeiro) e conseguir um bom resultado. Porque era muito importante chegar bem nesse confronto. Agora temos que focar e pensar que o grupo tem que estar forte, nos fazermos forte. Nossa mentalidade é classificar. Temos que dar a volta por cima”, declarou.

Bruno Henrique lamentou a derrota no Rio de Janeiro, mas exaltou a melhora da equipe no segundo tempo. “Acho que agora, conhecendo melhor o novo treinador, é levar esse segundo tempo o que a gente fez de bom, pois terça-feira a gente tem o jogo mais importante do ano. Então, é focar ao máximo e descansar. Amanhã já começar a treinar, pensando no jogo de terça, pra fazermos um grande jogo em casa e buscar classificação”, observou.

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Gramado do Beira-Rio é assunto

O Inter pode ter de novamente deixar o Beira-Rio. Segundo o presidente Alessandro Barcellos, o gramado do estádio ainda sofre para reestabelecer sua qualidade, problema que pode fazer a equipe ficar um novo período longe de sua casa. Barcellos explicou que a aquisição do tipo de grama específico só poderá ser feita em três meses.

“Nós temos uma dificuldade técnica que foi encontrada a partir da recuperação do estádio. A nossa estrutura, em geral, está funcionando bem, mas o nosso gramado está, tecnicamente, condenado. Não existe a grama bermuda, que é a grama que dá consistência ao nosso gramado, no mercado brasileiro. Isso só será possível comprar e instalar em outubro”, esclareceu. “Até lá, nós teremos, inclusive, dificuldades para realizar nossos jogos do profissional. E os treinos, porque nós vamos ter o nosso CT liberado, provavelmente, na semana que vem, para a parte física, mas não vamos ter campo ainda para treinar. E não podemos treinar no Beira-Rio, porque daí não teremos condições de jogo, principalmente porque temos muitos jogos agora para recuperar, inclusive em casa, um atrás do outro”, complementou.

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