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Regulamentação do cigarro eletrônico poderia render faturamento de R$ 27 bilhões, diz especialista

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Dados recentes da Federação de Indústria de Minas Gerais estão demonstrando que o faturamento do País poderia ultrapassar os R$ 27 bilhões, caso houvesse regulamentação do cigarro eletrônico. Em entrevista à Rádio Gazeta FM 107,9, o diretor de assuntos científicos da BAT Brasil, Lauro Anhezini, explicou sobre os benefícios que a liberação poderia trazer para a economia brasileira.

Segundo ele, a comercialização dos cigarros eletrônicos poderia resultar, além de fomento à geração de renda, mais empregos. “Estamos falando de pouco mais de 100 países com comercialização formal. Em um cenário em que o Brasil entra com participação de 5% no mercado global, teríamos a geração de 270 mil empregos, o que significaria R$ 28 bilhões de reais em PIB”, explica.

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Além disso, Anhezini também destaca a posição que o Brasil teria no mercado externo. “O Brasil é líder da exportação de tabaco no mundo e não temos um acento entre os maiores exportadores de cigarro eletrônico no mundo porque temos um cenário no Brasil de proibição”, diz.

Embora a ilegalidade, o uso dos itens – popularmente conhecidos como vapes – é crescente no Brasil. Porém, em países onde os cigarros eletrônicos são liberados, há um controle de qualidade do produto; regras, de como ele deve ser fabricado. Conforme Anhezini, em países mais avançados, tecnologia de reconhecimento de idade de ponta, tem formas de controlar o acesso do produto somente aos maiores de 18 anos.

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Devido à ilegalidade do uso, no Brasil não há controle. “É um perfil toxicológico de alto risco, não sabe a temperatura de aquecimento, o líquido, qual tipo de metal utilizado, qual a composição. Se não há controle sanitário, há risco”, finalizou.

Ouça a entrevista completa:

*Colaborou o comunicador Rosemar Santos.

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