A catástrofe climática que assolou praticamente todo o Estado entre o fim de abril e os primeiros dias de maio reafirmou a importância do trabalho prestado pelo Corpo de Bombeiros Militar. Embora tenham recebido auxílio de voluntários e de demais socorristas nesse episódio de calamidade, o que foi determinante para o salvamento e o resgate de incontáveis vidas, os bombeiros têm, diariamente, a missão de salvar e proteger. E fazem isso, dia e noite, em seus quartéis.
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O Rio Grande do Sul tem atualmente 13 Batalhões de Bombeiros Militares (BBMs). O instalado em Santa Cruz do Sul é o 6º BBM, que conta com 13 unidades operacionais – uma está no município e as demais em Camaquã, Encantado, Guaíba, Encruzilhada do Sul, Estrela, Lajeado, Taquari, Venâncio Aires, Vera Cruz, Rio Pardo, São Jerônimo e São Lourenço do Sul. Com atuação nos vales do Rio Pardo e do Taquari, Região Carbonífera e parte da Costa Doce abrange uma área de 78 municípios e um contingente superior a 1,2 milhão de pessoas. O trabalho é feito por cerca de 284 militares em toda a região abrangida.
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Todo esse efetivo atua com os mesmos propósitos. O que se viu, durante a ocorrência das enchentes, foi a presteza e o apoio mútuo entre a corporação. O 6º BBM recebeu auxílio de equipes de dez Estados, conforme o comandante, o tenente-coronel Daniel Dalmaso. Ele cita como exemplos São Paulo, que enviou ajuda de aeronaves, e Paraná, que enviou um grupo de 56 bombeiros do Grupo de Operações de Socorro Tático – GOST.
De modo geral, o Corpo de Bombeiros usou todo o efetivo e material disponível para salvamento nessa catástrofe. Para enaltecer esse trabalho, a Gazeta do Sul traz, nesse especial, uma entrevista exclusiva com o comandante Dalmaso e relatos de militares que participaram ativamente dos resgates. Veja na íntegra abaixo:
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