As chuvas intensas de maio deixaram como saldo o risco de deslizamento da encosta no Bairro Belvedere, especialmente em um ponto da Rua João Werlang. As rachaduras surgiram no dia 2 daquele mês, na principal via de acesso ao Centro para quem vem da região alta da cidade. Fissuras também atingiram residências próximas.
Com o avanço do deslocamento do solo, a Defesa Civil interditou casas e moradores tiveram que sair. A área que sofreu movimentação de massa e apresentou trincas no asfalto e regiões vizinhas recebem um estudo feito pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Os trabalhos iniciaram-se no dia 14 deste mês, com o levantamento de campo pela equipe multidisciplinar, coordenada pelo professor e engenheiro civil Magnos Baroni.
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Conforme a secretária de Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade, Simone Schneider, no mesmo dia da visita técnica foram coletadas amostras do solo de vários pontos para análise laboratorial. “Durante a semana passada, e continuando nesta, seguem os trabalhos de campo, realizando-se sondagens para caracterizar o solo. Essa técnica dará clareza do perfil geotécnico do local.”
O trabalho da universidade é desenvolvido com prioridade para que se tenha a definição de quais técnicas e procedimentos de engenharia deverão ser utilizados no bairro. “O estudo irá determinar quais os próximos passos a serem adotados para o local”, ressalta Simone.
Sobre a chance de deslizamento, a secretária destaca que ela existe em qualquer lugar que seja íngreme ou tenha instabilidade de solo. “O risco é sempre existente, até mesmo para locais onde nunca houve nada do tipo. É importante salientar que o risco tende a aumentar em períodos de precipitação elevada.”
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Condições da encosta
Também está em andamento o estudo geológico-geotécnico para a avaliação das condições da encosta do Bairro Belvedere e do trecho entre os quilômetros 138 e 141 da BR-471. O trabalho está sendo desenvolvido pela empresa Terra Service, vencedora da licitação para a execução da análise.
O estudo compreenderá trechos das ruas João Werlang e Antônio Assmann e da Travessa 1, em uma área de 192 mil metros quadrados onde já houve deslizamentos, queda de blocos de pedras e movimentação de solo.
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