Os professores Cidonea Deponti e Markus Brose, que integram o Programa de Pós-Graduação Mestrado e Doutorado em Desenvolvimento Regional (PPGDR) da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), participaram do “Santa Summit: Fórum da Reconstrução”. O evento multipalco aconteceu na última quinta, 20, e sexta-feira, 21, no Mercado da Vila Belga, em Santa Maria, e contou com mais de 100 palestrantes, nas áreas de inovação, empreendedorismo e startups.
A edição deste ano buscava promover ideias que pudessem contribuir para a reconstrução do Estado após os desastres ocorridos. Os professores apresentaram a proposta que o programa vem colocando ao debate público, visando promover a reconstrução “melhor que antes” da bacia hidrográfica do Rio Pardo, como um exemplo de ação ambiental que melhore a resiliência a catástrofes climáticas e ambientais. Os pesquisadores detalharam as ações do Desenvolvimento Regional, documentada num manifesto inicial divulgado no Rio Grande do Sul.
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O texto é seguido de um documento listando medidas adequadas para prevenir desastres, detalhando três fases para a reconstrução, durando de dois a três anos cada uma. De imediato, a reconstrução das habitações, das estradas e a dinamização da economia local. Em médio prazo, a realocação de prédios públicos como escolas e hospitais para fora das zonas de risco. Em longo prazo, a qualificação da bacia hidrográfica para infiltrar mais água e armazenar a água excessiva.
A proposta de planejamento para a próxima década – de reconstrução detalhada – exposta no evento pelos pesquisadores prioriza investimentos em engenharia natural para qualificar o desenvolvimento rural. Isso inclui investimentos em lagoas de contenção nas cabeceiras dos rios, revegetação das áreas de preservação permanente, apoio para instalação de reservas particulares de patrimônio natural, expansão dos programas de pagamento por serviços ambientais que incluam boas práticas nas lavouras minimizando a erosão.
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Ainda, envolvem a recuperação de nascentes e áreas alagadiças, desocupação das várzeas, realocação de construções localizadas em zonas de risco, e construir segundo piso em prédios públicos para abrigar moradores no próximo desastre.
O Santa Summit foi coordenado pela Prefeitura de Santa Maria, o Sebrae e a Agência de Desenvolvimento de Santa Maria.
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