Permanece em investigação com a Polícia Civil o furto de armas ocorrido no Banco do Brasil de Sinimbu no último dia 3. Naquela madrugada, criminosos levaram dois revólveres calibre 38 e uma placa de coletes balísticos que estavam em um cofre dentro da instituição financeira, na região central da cidade.
O ponto era monitorado por dois vigilantes de uma empresa de segurança contratada, mas que não teriam visto o momento do furto. Para o delegado Alessander Zucuni Garcia, embora a investigação se mantenha em andamento, ficou claro que houve um crime de ocasião, em que os danos na estrutura do banco, causados pela enchente que atingiu de forma severa o município, facilitaram a ação dos ladrões.
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“A água destruiu parte do imóvel, até vidros. E a segurança ficou precária no estabelecimento, apenas com alguns tapumes. Estava desguarnecido em muitos momentos, o que facilitou essa subtração”, comentou. Segundo o delegado, o cofre também não estava fixado na parede, o que viabilizou a retirada do compartimento de forma mais ágil.
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Sabe-se que o furto de armamento e munições é uma das ações aplicadas pelo crime organizado, seja para cometer homicídios ou roubos, seja para proteger pontos dominados por facções. Contudo, segundo Garcia, ainda não é possível afirmar que os revólveres e a placa de colete balístico tenham sido direcionados para esses meios.
A participação de um suspeito, identificado pelo Setor de Inteligência da Brigada Militar no mesmo dia em que foi apurado o furto, está sob análise da Polícia Civil. O depoimento dele já foi tomado, mas o conteúdo é mantido em sigilo, para não atrapalhar o andamento das investigações.
Para o delegado Alessander, está claro que o crime foi cometido por mais de uma pessoa. “Ao que tudo indica, pelos elementos que temos, havia mais de uma participação, até em razão de carregar o cofre para fora do banco.” Os policiais civis buscam identificar imagens de câmeras das imediações do ponto onde ocorreu o crime e de possíveis rotas que os autores tenham tomado a partir do furto das armas.
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