Após uma semana quente, de muito sol e calor, a chuva volta ao Rio Grande do Sul no próximo sábado, 15. Algumas partes do Estado devem registrar altos acumulados de precipitação, porém sem marcas extremas como ocorreram no final de abril e começo de maio, segundo a Metsul Meteorologia.
A previsão indica que a chuva somada de sábado até segunda-feira, 17, pode chegar a marcas próximas e acima dos 100 milímetros em algumas regiões, podendo ocasionar alagamento em razão do acumulado previsto. Os maiores acumulados para o período estão previstos para as regiões das Missões, centro e noroeste gaúchos. Em Porto Alegre e na região metropolitana, nos Vales e Serra, a previsão é de volume menor, entre 45 e 75 milímetros.
Este quadro de instabilidade será acompanhado pela formação de um rio atmosférico que trará muita umidade para o Rio Grande do Sul. De acordo a Metsul Meteorologia, o “rio voador” transporá grande quantidade de umidade da região amazônica e do Atlântico Tropical, que está superaquecido, pelo interior do continente, até as latitudes do Sul do Brasil e recurvando para Leste, justamente sobre o Rio Grande do Sul.
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Rios atmosféricos
Os rios atmosféricos são regiões longas e concentradas na atmosfera que transportam ar úmido dos trópicos para latitudes mais altas. O encontro ar úmido com ventos de alta velocidade, pode produzir chuva pesada e neve. Embora possuem inúmeras formas e tamanhos, os rios atmosféricos que contêm maiores quantidades de vapor de água podem criar chuvas e inundações extremas.
No Brasil, estes rios se originam principalmente na região amazônica. O Sul do Brasil tem a influência destes rios em qualquer época do ano, enquanto que no Centro-Oeste e no Sudeste, estes corredores de umidade atuam mais em meses quentes.
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