Hoje elas tem entre dois e cinco anos de idade, mas em breve serão os adultos de amanhã. Na Escola de Educação Infantil Vila Nova, no Bairro Santo Antônio, o futuro parece estar logo ali e investir nas crianças para formar cidadãos mais empáticos, solidários e cooperativos é a grande missão dos educadores. Na manhã dessa terça-feira, 11, pais e familiares foram até a escola prestigiar o ápice de um projeto intitulado Amor em ação: reconstrução e transformação.
Pensado para debelar os efeitos negativos da tragédia ambiental sobre o estado emocional das crianças, o projeto envolveu uma série de atividades, como campanha para arrecadação de livros e brinquedos destinados às famílias afetadas, construção de horta, contação de estória, teatro e canto. “As enchentes não atingiram diretamente a comunidade escolar, mas as crianças ficaram muito expostas aos telejornais, viram os estragos, acabaram sofrendo os efeitos indiretos dessa catástrofe e começaram a ficar com muito medo da chuva”, contou a diretora da Emei, Marlouve Kowalczuk.
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Para reverter essa situação, o jeito foi apelar para a criatividade e mostrar que a natureza não é inimiga do homem, mas sim uma grande aliada para a manutenção da vida no planeta. “Ensinamos aos nossos alunos que devemos preservar o meio ambiente, mostramos a eles a importância de plantarmos árvores, flores, hortaliças, de reciclar, de fazer a separação dos resíduos e, principalmente, de não jogar o lixo na natureza”, destacou a diretora.
A primeira atividade da manhã foi a leitura do livro infantil E a chuva, lançamento recente da escritora Sabrina Führ, que aborda as enchentes, os danos dela decorrentes e as várias emoções que podem surgir a partir disso. Exemplares foram adquiridos pela Secretaria Municipal de Educação (SEE) e distribuídos para as escolas da rede municipal.
Na sequência da leitura, os pequenos fizeram a dramatização da história Um Formigueiro de Amparo, da autora Vanina Cartaxo. “Através dessa narrativa encantadora, elas puderam entender e sentir a magia da solidariedade, da empatia e da amorosidade, transformando esse valor em algo palpável e inspirador em suas vidas”, observou a diretora.
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