Passado mais de um mês das enxurradas, a água no Lago Prefeito Telmo Kirst continua a apresentar uma cor amarronzada, com aspecto de terra. A turbidez foi resultado da areia, barro e outros resíduos arrastados até lá pelas chuvas. De acordo com a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), não há como prever quando a coloração da água – que é captada do lago – irá voltar ao normal. No entanto, assegura que os trabalhos de monitoramento continuam de forma intensificada e mais rigorosa, para garantir a qualidade do abastecimento à população.
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Após a catástrofe climática que atingiu o Rio Grande do Sul, a companhia dobrou a quantidade de análises. Diariamente, cada unidade de tratamento passa por 500 testes. Somente depois é que a água segue aos reservatórios para ser destinada aos imóveis.
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Espaço permanece fechado para o público
Na tarde da última sexta-feira, a Gazeta do Sul esteve no Lago Prefeito Telmo Kirst para realizar imagens. Na ocasião, constatou que muitas pessoas vão até o espaço e se deparam com ele fechado. O local ficará interditado até a conclusão dos trabalhos de reparo após os danos provocados pelo alto volume de chuvas. A Prefeitura alerta que eles oferecem riscos aos frequentadores.
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Em partes da barragem, o fluxo de água provocou erosões internas e externas, conforme a engenheira civil Roseli M. Brochier Kist, da Secretaria de Obras e Infraestrutura. Em uma das pistas para caminhada e ciclismo do Complexo Esportivo Normélio Egídio Boettcher, a enxurrada arrancou cerca de 50 metros de pavimento asfáltico. Com o desnível no trajeto, não é aconselhável usar a estrutura no momento.
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Assim, será necessário preencher as falhas com o emprego da técnica de enrocamento. Formada por pedras, é destinada à construção de barragens contra os efeitos erosivos. Já o asfalto da pista vai ser refeito. Antes, a Secretaria Municipal de Obras prioriza a recuperação de estradas nas áreas rural e urbana, para restabelecer o tráfego, além de reformar e reconstruir bueiros e pontes.
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