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PÓS-CHUVA

Novos estudos serão feitos nas áreas com risco de deslizamento em Santa Cruz

Foto: Alencar da Rosa

Rachaduras na Rua João Werlang denunciam a movimentação de solo no Belvedere

Após o maio mais chuvoso da história de Santa Cruz do Sul, a Prefeitura trabalha para identificar os problemas causados pelas águas e quais ações serão tomadas para evitar que se repitam. Além dos bairros Várzea e Belvedere, os mais afetados, outras regiões passaram a ser analisadas. A titular da pasta de Planejamento e Orçamento, Karianne Pacheco, falou sobre as estratégias em entrevista à Rádio Gazeta FM 107,9.

Acerca dos deslizamentos, sobretudo no Bairro Belvedere, Karianne lembrou que já estava sendo feito um estudo geológico e geotécnico com projeto executivo de contenção de solos e taludes. “A empresa está retornando a Santa Cruz depois desse período de chuvas para continuar os trabalhos”, afirmou. A expectativa de conclusão é entre agosto e setembro deste ano.

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Paralelo a isso, a Secretaria de Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade solicitou novos estudos, tendo em vista que houve deslizamentos em áreas que não eram monitoradas até então. O que está em andamento, explicou a secretária, contempla pontos específicos do Belvedere e um local às margens da BR-471, no Bairro Santuário. “O Município está, sim, estudando medidas de contenção e de como trabalhar naquela região junto com nossos engenheiros, que estão em constante verificação dos locais.”

A previsão é de que esse novo estudo comece nos próximos dias. “Como estamos em situação de calamidade pública, conseguimos acelerar alguns processos e o foco é grande na questão dos deslizamentos.”

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Segundo Karianne, os avanços da engenharia e as novas tecnologias permitem uma convivência mais harmoniosa com as áreas de risco, mas é preciso respeitar o relevo acidentado, a mata nativa e a vulnerabilidade geológica existentes, como ocorre no Belvedere. “Em alguns casos existem limitações, em outros precisaremos desocupar e tornar a área sem habitações para evitar problemas futuros.”

Ela reforçou que os eventos climáticos extremos estão ocorrendo com frequência cada vez maior, por isso é preciso aumentar a atenção com suas eventuais consequências. A restrição para novas construções no Belvedere pode ser um desdobramento do estudo, explicou. Já no Várzea, esse impedimento é decorrência de uma ação civil pública. “O que existe está consolidado em algumas regiões, mas a Praia dos Folgados nós estamos olhando de outra maneira. Hoje já não aprovamos mais nenhuma edificação para residência por lá.”

*Colaborou Ronaldo Falkenback

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