O outono se aproxima do fim como um dos mais catastróficos não só de Santa Cruz do Sul, mas também do Vale do Rio Pardo e várias outras regiões do Rio Grande do Sul. Somados, abril e maio tiveram mais de dois terços de toda a chuva esperada para o ano em Santa Cruz. Somente em maio foram 661 milímetros, tornando-o o mês mais chuvoso da história climática do município desde que os dados começaram a ser armazenados, em 1914. Até o fim da estação, que se encerrará no dia 20 de junho, a previsão é de tempo seco.
O último dia de abril quebrou o recorde e se tornou a data mais chuvosa de que se tem registro, com um acumulado de 175,3 milímetros em 24 horas. Foi também um dos dias mais críticos para enchentes e deslizamentos e deu a tônica do que viria pela frente. Em 13 de maio, foram mais 119 milímetros. Já no dia 23, o volume se aproximou dos 130 milímetros.
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Ao longo das semanas, vários dias com precipitações entre 40 e 60 milímetros também foram registradas. Em abril, a soma foi de 508 milímetros. Já em março, mês em que o outono começou, no dia 20, foram 34 milímetros naquela data e outros 17 no dia 30.
No total da estação, até segunda-feira, 3, chegou-se a 1.220 milímetros, ou seja, 72,5% dos 1.686 milímetros esperados para todo o ano de 2024. Até o próximo dia 21, quando começa o inverno, a previsão é de tempo seco e temperaturas estáveis, com mínimas de 15 e máximas de 26 graus.
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Apesar de junho ser um mês com histórico de aumento das precipitações no Rio Grande do Sul, pela maior ocorrência de frentes quentes sobre o Estado, a previsão da MetSul Meteorologia é de que a primeira quinzena tenha chuva abaixo a muito abaixo da média na maioria das regiões, com exceção do Sul e do Leste.
Os modelos climáticos analisados indicam um mês sem grandes extremos de chuva na maior parte do Centro-Sul do Brasil. Já as temperaturas devem se manter acima da média para o período, com destaque para a dezena entre os dias 5 e 15, na qual os termômetros podem ficar muito acima da média.
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