A Sociedade Brasileira de Infectologia, em conjunto com a Sociedade Gaúcha de Infectologia e a Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul, divulgaram nota técnica alertando sobre aumento do risco de leptospirose e formas de prevenção. A leptospirose é uma doença infecciosa causada por bactéria do gênero Leptospira, comumente adquirida por meio do contato com água ou solo contaminados pela urina de animais infectados, principalmente ratos. As enchentes criam um ambiente propício para a disseminação, aumentando o risco.
Embora o uso de antimicrobianos não seja recomendado como conduta de rotina, a nota ressalta que em situações de alto risco, onde há exposição contínua a alagamentos e águas contaminadas, com ou sem lesões na pele, essa intervenção pode ser considerada. A orientação se baseia em estudos, incluindo um guia da Organização Mundial da Saúde (OMS) de 2003, que indicam um potencial benefício no uso desses medicamentos em casos como o do Rio Grande do Sul.
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A principal recomendação das entidades responsáveis pelo documento é o uso de doxiciclina, administrada em dose única para adultos em pós-exposição de alto risco. Para crianças, a dose é calculada com base no peso corporal. Como alternativa, a azitromicina pode ser utilizada. A profilaxia deve ser feita apenas com orientação médica, pois o profissional vai prescrever a dosagem indicada. Além disso, ela não oferece uma proteção absoluta contra a leptospirose, e mesmo aqueles que usam os medicamentos recomendados ainda podem contrair a doença. Gestantes e lactantes não devem utilizar doxiciclina como medida preventiva.
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