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Motivo fútil

Discussão em jogo de cartas foi estopim para assassinato em Santa Cruz

Discussão em jogo de cartas foi estopim para assassinato em Santa Cruz

Celso Ederson Siqueira Benta tinha 41 anos

A Polícia Civil mantém em andamento as investigações sobre o homicídio mais recente ocorrido em Santa Cruz do Sul. O caso, que foi divulgado com exclusividade pela Gazeta do Sul, aconteceu no último sábado, 16, por volta de 23h15, em um bar que fica na Rua Pedro Soares, Bairro Progresso, Zona Sul do município. Celso Ederson Siqueira Benta, de 41 anos, foi atingido com golpes de faca.

Uma discussão entre ele e outro indivíduo resultou em troca de socos. No entanto, o autor do homicídio se armou com uma faca e acertou vários golpes em Celso, que morrenu no local. O assassino fugiu em seguida, mas se apresentou horas depois na delegacia, onde confessou ter desferido as facadas e alegou legítima defesa. Posteriormente, foi liberado.

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Segundo o delegado Alessander Zucuni Garcia, a 2ª Delegacia de Polícia (2ª DP) apura detalhes do caso para entender a dinâmica. Já foi constatado que o estopim para o homicídio foi uma discussão em um jogo de cartas, do qual participavam a vítima, o assassino e outras pessoas envolvidas. Conforme verificado em depoimentos, a partida era considerada simples, sem regras ou qualquer tipo de aposta valendo dinheiro.

A 2ª DP conseguiu imagens de câmeras de segurança que mostram a situação e comprovam os fatos. De acordo com o delegado Alessander, pelo que foi apurado até o momento, a tese de legítima defesa apresentada pelo autor das facadas não está caracterizada.

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“Houve uma agressão da vítima que veio a óbito. O outro envolvido saiu do local, foi até sua casa, que é próxima, buscou uma faca e desferiu os golpes na vítima, o que foge um pouco da reação imediata da legítima defesa”, comentou.

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O delegado ainda explicou por que, mesmo se apresentando horas depois, o autor das facadas não foi preso em flagrante. “Como ele não foi capturado na hora, voluntariamente se apresentou, não tem antecedentes e possui residência fixa, não havia elementos para prisão – seja flagrante ou preventiva – naquele momento”, detalhou Garcia sobre as bases legais de uma eventual detenção do acusado, que, por enquanto, permanece em liberdade. Seu nome foi mantido em sigilo pela polícia.

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