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CADEIA

“Dever cumprido”, diz delegado chefe de investigação que resultou na condenação de Cássio Alves

Foto: Alencar da Rosa/Banco de Imagens

Delegado Paulo César Schirrmann conduziu investigação do caso

A Operação Cúpula, que mirou alvos como Chapolin, Toquinho e Cássio Alves, e resultou na condenação de criminosos repercutiu em todo o Estado. “O êxito dessa investigação é não atacar o pequeno traficante, e sim os líderes”, disse na época o subchefe da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, delegado Fábio Motta Lopes, que acompanhou os trabalhos em Santa Cruz, junto ao então chefe do Denarc, delegado Vladimir Urach.

Logo no início da manhã de 18 de janeiro de 2019, mais de 70 policiais civis ocuparam os bairros, da Zona Norte à Zona Sul de Santa Cruz, para cumprir dezenas de ordens judiciais. A movimentação provocou curiosidade nos moradores. Mas logo às 7h30, quando duas dezenas de presos foram enfileirados em frente à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento e as primeiras notícias começaram a ser publicadas no Portal Gaz, a população passou a ter ideia do tamanho da ação policial daquele dia.

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Delegado que liderou o inquérito da Cúpula, Paulo César Schirrmann comentou as condenações. “Todo trabalho de investigação da polícia que, ao final de um processo penal longo, com todas os debates de teses de defesa, acusações e contestações, resulta em condenação do Poder Judiciário, traz pra gente a sensação de dever cumprido e de que o trabalho foi bem feito”, disse Schirrmann.

“Tratou-se de uma investigação bastante longa, complexa, envolvendo uma organização criminosa. Então, traz uma sensação de que, com todas as dificuldades que uma delegacia pequena tem, o trabalho foi de excelência, com provas muito contundentes”, ressaltou o delegado conhecido pelo combate ao crime organizado, tendo indiciado em operações históricas os principais líderes do tráfico no Vale do Rio Pardo.

Um dos agentes que atuaram diretamente na investigação também salientou o desfecho do caso. “A condenação dos investigados legitima a investigação feita pela Polícia Civil, que nessa oportunidade, em especial, buscou diretamente responsabilizar os líderes dessa organização criminosa que atua no Vale do Rio Pardo e em todo o Estado.”

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Responsável pela denúncia, a promotora de Justiça Maria Fernanda Cassol Moreira revelou que o Ministério Público esperava a condenação dos acusados, pois o acervo probatório sobre os crimes era evidente. Segundo ela, não restam dúvidas de que a cadeia da organização ia desde o armazenamento de entorpecentes, passando pelo transporte, distribuição e venda na ponta final.

“Nesse sentido, cumpre destacar a excelente investigação realizada pela Polícia Civil de Vera Cruz e a importância de se desenvolver um trabalho conjunto entre os órgãos de segurança para que se possa chegar a um desfecho condenatório, especialmente em crimes que envolvem facções criminosas, que lamentavelmente avançam no interior afora, exigindo cada vez mais uma veemente resposta das forças públicas”, comentou a promotora.

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