Quatro anos desde o início da pandemia de Covid-19, o País enfrenta uma nova onda da doença. Em Santa Cruz do Sul, o cenário não é diferente. Nas últimas semanas, o número de pacientes que precisaram de atendimento nos postos aumentou. No entanto, a testagem das pessoas com sintomas é restrita para um determinado grupo, conforme nota técnica do Ministério da Saúde.
Na quarta-feira, o Município recebeu 1,6 mil testes para Covid-19. O insumo foi distribuído para os postos de saúde e portas de entrada de atendimento médico, de acordo com a demanda de cada local. Em entrevista ao programa Rede Social da Rádio Gazeta FM 107,9, a coordenadora de Vigilância e Ações em Saúde, Francine Braga, ressaltou que Santa Cruz vai receber mais 15 mil testes na primeira semana de abril.
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“Não chegamos a ficar sem os testes. Eles estão sendo ofertados de acordo com a nota técnica do Ministério da Saúde, o que compreende o grupo prioritário com idosos, indígenas, pacientes com múltiplas comorbidades, imunocomprometidos e gestantes sintomáticas”, disse Francine. Trabalhadores da saúde não estão enquadrados na normativa. A expectativa é de aumentar a faixa de pessoas com a chegada dos novos insumos.
A coordenadora alertou sobre a nova onda de Covid-19 que o País enfrenta. “Em Santa Cruz, vemos um aumento significativo dos casos. Estamos com 684 confirmações da doença e 16 suspeitos.” Neste ano, o número de mortes pela Covid chega a quatro. Foram pessoas com 81, 88, 78 e 79 anos, todas com alguma comorbidade.
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Não é momento para restrições
Algumas regiões do País e até cidades do Rio Grande do Sul estão voltando a fazer recomendações, como uso de máscara em alguns locais e evitar aglomeração de pessoas. Em Santa Cruz, a coordenadora de Vigilância e Ações em Saúde, Francine Braga, disse que ainda não é momento de vislumbrar alguma restrição nesse sentido. “Estamos com quatro pessoas internadas em uma cidade que conta com três hospitais.”
Conforme Francine, as ondas de Covid-19 serão frequentes, assim como a gripe H1N1. “Vamos ter que aprender a viver assim.” Ela destacou que a cidade está com uma alta vacinação contra a doença e conta com um sistema eficiente de imunização nos postos de saúde.
Colaborou Aline Silva
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