Seja no começo da manhã, perto do intervalo do almoço, início da tarde ou no final do dia, quem sai às ruas de Santa Cruz do Sul se depara com cenas e situações por vezes arriscadas. Com o fim do período de férias, o trânsito voltou a apresentar congestionamentos e exigir atenção de motoristas e pedestres nos horários de maior fluxo.
Entre os pontos que costumam ficar mais delicados estão as áreas perto de escolas, supermercados e o circuito comercial, sobretudo ao longo das ruas Marechal Floriano e Marechal Deodoro, e vias paralelas. O resultado é que, em determinados momentos, encontrar vaga para estacionar é um verdadeiro desafio.
Conforme os dados mais recentes do Detran, apurados em fevereiro, a frota santa-cruzense é composta por 101.494 veículos, somando todas as categorias. Carros e motos correspondem a 57.861 e 20.328 unidades. Naturalmente, nem todos estão em circulação ao mesmo tempo, pois deve-se considerar os veículos que estão, por exemplo, nas garagens de lojas à venda. Há também parte da frota presente nas áreas rurais.
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De qualquer forma, as vias centrais costumam parecer repletas de carros e motos, assim como se vê em boa parte dos estacionamentos particulares. Nos últimos tempos, foram realizadas intervenções com o objetivo de garantir fluidez, como sinalizações e incentivo às rotas alternativas.
No Bairro Arroio Grande, que historicamente é conhecido pela lentidão, a Prefeitura está construindo um viaduto que promete acabar com os gargalos na área perto da passarela. A obra orçada em quase R$ 12 milhões tem previsão de ser entregue em agosto. Outro investimento em torno da mobilidade urbana é a pavimentação da Estrada Bruno Pritsch, que visa estabelecer uma nova rota entre a RSC-287 e a Zona Sul de Santa Cruz. O trecho de 2,5 quilômetros, entre a rua Barão do Arroio Grande e a Estrada de Linha João Alves, foi inaugurado sábado criando um caminho alternativo entre os dois pontos, como um novo anel viário entre Santa Cruz e a rodovia estadual.
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Cenas do dia a dia no trânsito
No Centro
Tradicional eixo comercial santa-cruzense, a Rua Marechal Floriano costuma ser a mais movimentada e com trânsito intenso no horário de expediente de segunda a sexta-feira e também nas manhãs de sábado. Aos domingos, o fluxo costuma ser grande, mas nos passeios de fim de tarde. Nos dias de semana e sábados pela manhã há o sistema de estacionamento rotativo pago, tanto na Floriano como Deodoro, Tenente Coronel Brito, Venâncio Aires e nas suas transversais. Na Brito (foto), as lentidões costumam ocorrer no horário de chegada e saída de escolas e no momento em que trabalhadores voltam para casa.
No Arroio Grande
Rumo à Zona Sul, um ponto de lentidão, por volta das 7h30, na hora do início das aulas, é verificado na frente da Escola Estadual Santa Cruz da unidade do 7º Batalhão de Infantaria Blindado (imagem de satélite abaixo). O mesmo ocorre no fim da manhã e à tarde. No local, existe uma passagem elevada que auxilia na redução da velocidade. Outro ponto que costuma ser trancado é na Ernesto Alves com Rua Felipe Jacobus Filho, em razão do deslocamento para os bairros da Zona Sul, mesmo com a existência de sinaleira. Cenário semelhante é verificado na subida da Marechal Deodoro em direção à Joaquim Murtinho, que também leva ao Arroio Grande e bairros vizinhos. No Arroio Grande, em razão das obras do viaduto, também houve alterações no trânsito.
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No Higienópolis
Para quem segue pelo Centro em direção à parte alta da cidade, o gargalo começa na Galvão Costa próximo à Avenida do Imigrante. Há uma sinaleira na esquina do Futebol Clube Santa Cruz com a Gaspar Silveira Martins e as marcações de pista. Para o motorista que se desloca pela Cristóvão Colombo rumo à Gaspar Silveira Martins (sentido Higienópolis-Centro), especialmente nos horários de saída e chegada de aula, costuma haver lentidão. Na quadra entre Gaspar e Conselheiro Augusto Henning, junto ao muro do Futebol Clube Santa Cruz, há uma faixa com cerca de 30 vagas de estacionamento oblíquo. Também no mesmo bairro, um ponto de gargalo é a Augusto Hennig com a Juca Werlang.
Providências
Os gargalos do trânsito nos horários de maior fluxo são de conhecimento da Secretaria de Segurança e Mobilidade Urbana. Tanto que devem ser intensificadas as ações para proporcionar mais fluidez.
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A informação foi confirmada pela pasta, via assessoria de imprensa. No caso da Cristóvão Colombo e arredores, os agentes de trânsito costumavam monitorar a situação. No entanto, com a transferência da estrutura da Guarda para a Estação Rodoviária, o serviço precisou ser interrompido por alguns dias. A expectativa é de que a partir desta semana volte a ser feito como antes.
A secretaria informou que um dos cruzamentos com a Gaspar Silveira Martins tem semáforo inteligente. No entanto, em certos horários, há congestionamento pelo intenso fluxo. A solução apontada seria a construção de uma rotatória, mas não há espaço físico suficiente.
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Em relação ao estacionamento oblíquo da Cristóvão Colombo, junto ao muro do Futebol Clube Santa Cruz, a Prefeitura informa que a estrutura é utilizada para acomodar veículos de funcionários de uma empresa de grande porte no local e também demais usuários. Isso ocorre devido à proibição de estacionamento na Gaspar.
Já na Augusto Hennig com Juca Werlang, a Prefeitura informou que a Guarda voltará a coordenar o fluxo, que se intensifica nos horários de saída de aula. Nos demais pontos que também costumam ser mais lentos, a informação é de que existe um controle de trânsito, como na Tenente Coronel Brito e Sete de Setembro e Marechal Floriano com Sete de Setembro. Nesses locais, viaturas que circulam na área central quando verificam congestionamentos auxiliam os motoristas. A promessa é de que sejam incluídos novos pontos de monitoramento nos próximos dias.
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