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Acusado de matar vizinho em Herveiras vai a júri nesta quinta-feira

Foto: Albus Produtora

Foto: Albus Produtora/Banco de Imagens

Após cinco anos, será finalizado nesta quinta-feira, 7, na Justiça, um caso de homicídio registrado em Herveiras. Indiciado pela Polícia Civil e denunciado pelo Ministério Público (MP), Luís Rodrigues, de 47 anos, atualmente em liberdade, responderá em sessão do tribunal do júri, no Fórum de Santa Cruz do Sul, pelo assassinato de seu vizinho, Alcides dos Santos, de 38 anos, em 2019.

Outro homem, Dionatan Rodrigues Schwantz, de 25 anos, atualmente preso no Presídio Regional de Santa Cruz do Sul por outros processos, responderá no julgamento pelo crime de falso testemunho. Também denunciado, Eliese Rodrigues, de 24 anos, que é filho de Luís, foi impronunciado ainda na fase processual e não responderá pelo crime no júri. A sessão desta quinta inicia às 9h30 e será presidida pela juíza Márcia Inês Doebber Wrasse. Sete pessoas serão sorteadas para compor o conselho de sentença.

RELEMBRE: Homem é morto a tiros em Herveiras

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O caso emblemático aconteceu em 17 de fevereiro de 2019, por volta da 1 hora da madrugada, em uma residência da localidade de Linha Fernandes, interior de Herveiras. Conforme a denúncia do MP, na ocasião, Alcides foi até a residência onde Luís e Eliese moravam. No local, Luís, motivado por desentendimentos anteriores ocorridos entre as famílias vizinhas, disparou três vezes contra Alcides, matando-o na hora.

Na sequência, o autor dos tiros fugiu. O homicídio foi qualificado pelo recurso que dificultou a defesa da vítima, pois conforme o MP, os disparos de arma de fogo foram desferidos de surpresa, sem que o ofendido esperasse o ataque, somando-se ao fato de que a vítima foi alvejada pelas costas, o que não lhe possibilitou esboçar qualquer tipo de defesa. Impronunciado, Eliese teria sido investigado por instigar e incentivar seu pai para que atirasse contra a vítima.

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Falso testemunho na delegacia

Um fato peculiar no caso analisado aconteceu quatro dias após o assassinato. Dionatan Rodrigues Schwantz prestou depoimento sobre o crime na Delegacia de Polícia de Sinimbu, onde tramitava a investigação. Ao ser ouvido na condição de testemunha, afirmou que Alcides tinha chutado a porta da residência de Luís, e que o homem que morreu teria apontado uma arma, assim como referiu ter visto o momento em que o denunciado Luís atingiu Alcides com dois disparos, tendo um dos disparos atingido o abdômen do ofendido.

No entanto, segundo o MP, diferente do afirmado por Dionatan, as provas colhidas nos autos do inquérito policial demonstraram que a vítima não chutou a porta da residência de Luís, bem como os disparos que atingiram Alcides foram efetuados pelas suas costas. Por isso, o homem de 25 anos irá responder na sessão pelo crime de falso testemunho. Mesmo não sendo um delito contra a vida, em virtude de ser conexo com homicídio dentro do processo, também será julgado no tribunal do júri.

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Ao todo, nove testemunhas foram arroladas para falar no julgamento. O Ministério Público será representado pelo promotor Flávio Eduardo de Lima Passos, autor da denúncia. Como assistente de acusação, atuará Liane Rodrigues dos Santos, que é esposa da vítima, e que terá como defensor no júri o advogado Ivan Coelho Misiuk. A defesa de Luís será feita pela advogada Mariana Francine Fetzner. O defensor público Arnaldo França Quaresma Júnior defenderá o réu Dionatan.

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