Integrantes de entidades de proteção animal em Santa Cruz do Sul se mobilizam para evitar a aprovação na Câmara do projeto de lei que prevê isenção de multa para proprietários de animais apreendidos que se apresentarem em prazo de 24 horas após o resgate. De autoria dos vereadores Hildo Ney (PP) e Alex Knak (MDB), a proposta busca corrigir situações em que animais fogem de seus lares por circunstâncias alheias à vontade de seus tutores e esses ficam obrigados a pagar multa e arcar com os custos do transporte.
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No entanto, uma das voluntárias da ONG Cavalo de Lata, Ana Paula Knak, alerta que, diferente de animais de pequeno porte, como cães e gatos, o resgate de cavalos, por exemplo, envolve uma infraestrutura grande de veículos e pessoal e que, se os donos não forem responsabilizados, o custo recairá sobre o cofres públicos. “É importante que as pessoas entendam que o resgate tem um custo. E se a pessoa não paga o custo, quem paga é a Prefeitura”, disse. Para ela, a alteração na lei também pode desestimular a atuação das entidades protetoras.
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