Rádios ao vivo

Leia a Gazeta Digital

Publicidade

CENSO 2022

Quase 15% das residências da região não têm ligação à rede de abastecimento de água

Foto: Pixabay

A rede geral de distribuição de água foi a forma principal de abastecimento para 80,12% dos habitantes dos 28 municípios do Vale do Rio Pardo em 2022. No entanto, 14,66% dos domicílios particulares permanentes ocupados ainda estavam sem ligação à rede de abastecimento. As informações foram publicadas na última sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na divulgação “Censo 2022: Características dos domicílios – Resultados do universo”.

Confira os resultados

Poço profundo ou artesiano foi a segunda forma principal de abastecimento, aparecendo em domicílios que representam 2,73% da população. Na sequência, há poço raso, freático ou cacimba (1,23%) e fonte, nascente ou mina (1,19%). A ordem representa a mesma do cenário nacional constatado no Censo 2022. Com menor ocorrência na região, encontram-se o abastecimento por água da chuva armazenada; rios, açudes, córregos, lagos e igarapés: e por carro-pipa.

LEIA TAMBÉM: Número de residentes em apartamentos chega a 9,01% no Vale do Rio Pardo; veja detalhes

Publicidade

Entre os municípios da região que se destacam com os maiores índices de ligação com a rede geral como forma principal de abastecimento estão Mato Leitão (98,14%), Vera Cruz (94,92%), Santa Cruz do Sul (93,7%), Salto do Jacuí (92,17%) e Estrela Velha (85,87%). Já os menores percentuais pertencem a Ibarama (24,77%), Passa Sete (37,44%), Lagoa Bonita do Sul (39,26%), Lagoão (42,25%) e Barros Cassal (42,9%).

Os municípios com os maiores índices entre os domicílios particulares permanentes ocupados e sem ligação com a rede geral de abastecimento são Lagoão (55,19%), Passa Sete (52,33%), Barros Cassal (52,29%), Sinimbu (47,26%) e Gramado Xavier (43,09%). Já os menores percentuais pertencem a Mato Leitão (0,96%), Vera Cruz (3,81%), Santa Cruz do Sul (4,02%), Salto do Jacuí (6,09%) e Estrela Velha (6,37%).

LEIA TAMBÉM: Vale do Rio Pardo tem mais de 37 mil domicílios não ocupados; veja dados por município

Publicidade

Na segunda forma principal de abastecimento, com poço profundo ou artesiano, os municípios com maiores percentuais de domicílios particulares permanentes ocupados que utilizam são Ibarama (37,05%), Arroio do Tigre (16,46%), Passo do Sobrado (9,83%), Lagoa Bonita do Sul (6,58%) e General Câmara (5,4%). Os menores índices pertencem a Herveiras (não apresenta), Segredo (0,22%), Vale do Sol (0,34%), Vera Cruz (0,42%) e Tunas (0,43%).

País tem diferenças regionais na forma como a água chega à população

A rede geral era a forma principal de abastecimento de água predominante em todas as regiões brasileiras, mas com desigualdade nas proporções, conforme o Censo 2022. Enquanto no Sudeste o percentual era de 91,0%, no Norte foi de 55,7%, e no Nordeste, de 76,3%. O Norte, inclusive, foi a região que apresentou as maiores proporções da população utilizando, principalmente, as formas de abastecimento Poço profundo ou artesiano (24,3%) e Poço raso, freático ou cacimba (11,8%).

LEIA MAIS: Região tem 217,9 mil domicílios particulares; veja os dados do IBGE

Publicidade

O Nordeste apresentou as maiores proporções das formas de abastecimento Carro-pipa (3,5%) e Água da chuva armazenada (1,8%), enquanto a Região Norte tinha a maior proporção de Rios, açudes, córregos, lagos e igarapés (5,3%).

Entre as unidades da Federação, apenas São Paulo (95,6%) e Distrito Federal (92,8%) passavam dos 90% de moradores em domicílios que têm rede geral como principal forma de abastecimento. Na parte de baixo, Pará (48%), Rondônia (45,3%) e Amapá (43,7%) não chegavam a 50%.

LEIA TAMBÉM: Região tem exatamente 10 habitantes a menos que em 2010; confira os dados por município

Publicidade

Já entre os municípios, em 4.753 deles, 50% ou mais da população era abastecida principalmente por rede geral. Em 5.157 municípios, a rede geral era a forma predominante de abastecimento de água.
O Censo 2022 também registra que em 69,3 milhões de domicílios, nos quais moravam 192,3 milhões de pessoas (95,1%), a água chegava encanada na residência. Ao mesmo tempo, para 2,5% da população, a água chegava encanada, mas somente até o terreno. E para outros 2,4%, a água não chegava encanada.

No comparativo entre regiões, o Sul apresentava os maiores índices de moradores com água canalizada (99,4% na residência e 0,3% no terreno), enquanto o Norte registrou os menores índices (87,1% e 6,4%, respectivamente), também apresentando o maior índice de residências sem água canalizada (6,4%).

LEIA AS ÚLTIMAS NOTÍCIAS DO PORTAL GAZ

Publicidade

Chegou a newsletter do Gaz! 🤩 Tudo que você precisa saber direto no seu e-mail. Conteúdo exclusivo e confiável sobre Santa Cruz e região. É gratuito. Inscreva-se agora no link » cutt.ly/newsletter-do-Gaz 💙

Aviso de cookies

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdos de seu interesse. Para saber mais, consulte a nossa Política de Privacidade.