Exatamente um mês após completar 79 anos, a Gazeta do Sul recebeu nessa segunda à noite, na Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Sul, mais uma homenagem pela sua trajetória. Muito além do reconhecimento ao jornal e aos demais veículos integrantes da Gazeta Grupo de Comunicações, a sessão solene proposta pelo vereador Raul Fritsch (Republicanos) demonstra a tradição, a presença e a importância da marca Gazeta no dia a dia da comunidade regional.

Seja nas coberturas de assuntos do cotidiano, acompanhando grandes fatos nos mais variados segmentos, retratando o cotidiano de quem vive na cidade ou no interior, a Gazeta do Sul se mantém ativa e atuante, preservando sua essência, e em sintonia com os novos modos de comunicar. Foi isso que destacou o jornalista Romar Beling, gestor de Conteúdo Multimídia, ao falar para o público que ocupava o plenário.

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“Para a Gazeta Grupo de Comunicações, é uma grande honra apresentar-se para receber essa homenagem, em forma de sessão solene, homenagem que acolhemos com humildade, sem dúvida, mas também com a sensação plena do dever cumprido. E é um dever cumprido a cada dia, dia e noite, sem nunca medir esforços para desempenhar o papel o qual nos propomos e para o qual nos apresentamos em sociedade”, disse, ao falar em nome do diretor-presidente da Gazeta Grupo de Comunicações, André Luís Jungblut. Em seu discurso, salientou a importância de comunicar, informar, contribuir para divulgar e registrar tudo o que diga respeito às demandas, anseios e aspirações da população na área de abrangência da Gazeta, o Vale do Rio Pardo e a região central do Rio Grande do Sul.

A sessão levou à Câmara representantes da Gazeta, funcionários, seus familiares e convidados, que puderam conhecer um pouco mais a respeito da trajetória do jornal fundado em 26 de janeiro de 1945 por um grupo de santa-cruzenses, entre os quais o jornalista Francisco José Frantz. Foi ele que, juntamente com os parceiros Willy Carlos Froehlich, Leopoldo Morsch, Bruno Agnes Arthur Carlos Kliemann, Rolph Bartholomay, Erny F. Ludwig e Ricardo Scherer, ajudou a criar a Editora Santa Cruz Ltda, que seria responsável pela produção do jornal.

Nos primeiros tempos, a então Gazeta de Santa Cruz, que mais tarde passou a ser chamada Gazeta do Sul, tinha circulação semanal. Em dezembro do mesmo ano em que foi fundada, passou a sair duas vezes por semana. Depois disso, foi ampliando suas edições até se tornar diária em 1988, incorporando as edições de segundas-feiras em 1996.

Nessa caminhada de grandes e profundas transformações, o jornal cresceu e ampliou sua cobertura e inovou na forma de entrega dos conteúdos. Foi assim que novos veículos se consolidaram, dando forma à Gazeta Grupo de Comunicações, que atualmente conta com jornal Gazeta do Sul, jornal Gazeta da Serra, Portal Gaz, Rádio Gazeta FM 107,9, FM 101,7, FM 99,7, Rádio Gazeta FM 98,1 Sobradinho, Rádio Rio Pardo FM 103,5, Editora Gazeta, Fundação Gazeta Francisco José Frantz, Gráfica da Gazeta do Sul.

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O diretor-presidente é testemunha e parte dessa trajetória. Na empresa desde 1977, André Luís Jungblut, formado em Administração de Empresas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), chegou à Gazeta do Sul para auxiliar o sogro, Francisco José Frantz. Começou na condição de superintendente. Após a morte de Frantz, em 1981, a empresa seguiu sob o comando da sua esposa, Nelly. Mais adiante, André Jungblut, que fora casado com Beatriz, já falecida, filha de Francisco e Nelly, tornou-se diretor-presidente. O casal pioneiro ainda teve outra filha, Ângela, hoje residente em Porto Alegre. André, por sua vez, é pai de Rafaela.

Foi sob sua gestão que a Gazeta passou por um dos seus maiores ciclos de expansão, incorporando novas plataformas, avançando no processo de digitalização e conquistando reconhecimento em um mercado que é dinâmico em sua essência.

Nessa segunda, ao ser homenageado, Jungblut ressaltou essa caminhada. Ao seu lado na mesa esteve o jornalista Benno Bernardo Kist, que ingressou na Gazeta do Sul em 1974, sendo, portanto, o profissional que há mais tempo está vinculado à empresa. Hoje se dedicando aos anuários publicados pela Editora Gazeta, Kist é especialista em assuntos ligados ao agronegócio. Ainda assina uma coluna publicada na Gazeta às terças-feiras, a cada 15 dias.

Rumo aos 80

A trajetória da Gazeta do Sul e dos veículos da Gazeta Grupo de Comunicações foi lembrada pelo diretor-presidente, André Luís Jungblut. Mais do que isso, ele apontou que, além de tudo o que foi concretizado até então, é fundamental olhar para a frente e projetar o futuro. E isso é o que acontece no dia a dia da empresa, que agora ingressa no rumo de seu ano 80.

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Para Jungblut, esta visão estratégica e o comprometimento com o leitor e os parceiros são essenciais. Jungblut frisou ainda o fato de que a Gazeta é feita por pessoas. São cerca de 200 profissionais que atuam diretamente nas unidades de negócio. “A Gazeta gera empregos, significa renda, e renda que permitiu a famílias crescerem e se fortalecerem”, frisou, ao salientar a importância do jornal, das rádios e do Portal Gaz para dar voz à comunidade de Santa Cruz e da região.

Dupla alegria

O mais antigo funcionário da Gazeta, Benno Bernardo Kist, integrou a mesa principal durante a homenagem. Para ele, é uma dupla alegria, por acompanhar o destaque feito pelo Legislativo aos serviços prestados pela empresa à comunidade de Santa Cruz do Sul, da região e “ao país, por meio da Editora Gazeta”, e pelo fato de retornar à Câmara de Vereadores, onde foi titular durante 16 anos, ou quatro mandatos, já tendo recebido o título de Cidadão Honorário há quatro anos.

“Me sinto gratificado em estar presente nesta homenagem pelos 79 anos, dos quais eu tenho 50 anos de participação. Então, sem dúvida é uma alegria e uma emoção muito grande poder vivenciar isso”, destaca. Acrescenta ser muito representativo o momento, rumando aos 80 anos, e mostrando a efetiva integração com a comunidade regional e local.

Reconhecimento

Proponente da sessão solene, Raul Fritsch (Republicanos) citou a relevância da Gazeta, que nestas quase oito décadas se tornou testemunha e parte da história de Santa Cruz e região ao desempenhar o papel de informar, mas também ao assumir o protagonismo em diferentes áreas, contribuindo para a consolidação de projetos e iniciativas voltadas ao desenvolvimento. “São registros de diferentes épocas e situações que ninguém mais, além da Gazeta, teve condições e capacidade de fazer. O tempo vai passar, mas estas notícias e reportagens seguirão presentes nas páginas do jornal e na memória local”, frisou.

Fritsch ainda apontou o fato de a Gazeta do Sul ser uma referência local e regional. “Esta marca é um símbolo de Santa Cruz, que comunica com credibilidade, qualidade e comprometimento com seu público”, elogiou.

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